Os banqueiros pressionaram Arthur Lira, a defender o projeto de lei do marco das garantias, que se encontra paralisado no Senado.
�rika Garrida/LIDE
No jantar do Esfera Brasil, banqueiros debateram os progressos alcan�ados pelo governo Lula com o lan�amento do programa Desenrola, voltado � renegocia��o de d�vidas para a popula��o de baixa renda. Al�m disso, discutiram a necessidade de estrat�gias s�lidas para ampliar o cr�dito a setores atualmente prejudicados pelas altas taxas de juros. Durante o evento, realizado na segunda-feira (5/6), os banqueiros pressionaram o presidente da C�mara, Arthur Lira, a defender o projeto de lei do marco das garantias, que se encontra paralisado no Senado.
O projeto em quest�o visa acabar com o monop�lio da Caixa Econ�mica Federal em rela��o aos penhores civis e possibilitar que um im�vel seja utilizado como garantia em mais de um empr�stimo. Apesar de ter sido elaborado durante a gest�o do ministro da Economia, Paulo Guedes, no governo Bolsonaro, os banqueiros desejam que a proposta seja concretizada. Eles citam exemplos de diferentes cen�rios de cr�dito: hoje, o financiamento imobili�rio para pessoas f�sicas, que possui garantia estabelecida, apresenta uma inadimpl�ncia de 1,71% e juros de 10,8% ao ano. J� o parcelamento no cart�o de cr�dito, sem garantias, tem uma taxa de inadimpl�ncia de 9% e juros anuais de 200%.
A Febraban, que apoia o projeto, defende a inclus�o de ativos de qualidade no texto, al�m de garantir que o valor seja preservado durante a opera��o. A entidade tamb�m busca garantias de f�cil execu��o, com liquidez e sem custos elevados em cen�rios de busca extrajudicial. Se a proposta for aprovada nesses termos, os banqueiros acreditam que haver� condi��es para reduzir os juros praticados atualmente, o que pode estimular uma maior oferta de cr�dito.
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