Um levantamento da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) revelou que a inadimpl�ncia das empresas da capital mineira cresceu 3,9% em maio. Em 2022, esse �ndice no mesmo m�s registrava 1,76%.
De acordo com os dados do SPC Brasil (Servi�o de Prote��o ao Cr�dito), a inadimpl�ncia tamb�m evolui na compara��o mensal, passando de 0,96% em abril, para 1,67% em maio. O presidente da CDL de BH, Marcelo de Souza e Silva, explicou que o pagamento de contas mesmo ap�s a pandemia ainda � dificultado devido aos efeitos da crise, o que acarreta menores demandas e caixa fragilizado.
Essa ascend�ncia � atribu�da �s altas taxas de juros que elevam o montante devido e dificultam as negocia��es.
Em m�dia, as empresas devem R$ 5.488,87. Ainda conforme a CDL, desde agosto do �ltimo ano tem sido observado um aumento constante no valor m�dio das d�vidas. As principais d�vidas das empresas referem-se � �gua e Luz (10,08%), comunica��o - internet, telefonia (6,93%) e Bancos (2,05%).
Com�rcio devendo menos
Na an�lise do endividamento por setores, o com�rcio foi o �nico que retraiu a inadimpl�ncia no m�s de maio: -1,19%. Isso acontece devido ao car�ter imediatista do com�rcio, com transa��es r�pidas ou em poucas parcelas, o que torna o tempo mais curto para que haja inadimpl�ncias, diferentemente de setores que lidam com contratos mais demorados, como explicou a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos. A ind�stria tamb�m registrou desacelera��o de 0,98% na inadimpl�ncia.
Em contrapartida, a agricultura avan�ou nas contas em atraso, sinalizando 11,39%. O setor de servi�os tamb�m aumentou a inadimpl�ncia, registrando 2,78%.
No per�odo de an�lise, o levantamento da CDL/BH mostrou que as empresas mineiras est�o com menos contas em atraso que as do restante do pa�s. O �ndice de inadimpl�ncia entre as empresas de Belo Horizonte, no m�s de maio, ficou em 3,91% e as do estado em 9%. J� a m�dia da regi�o Sudeste foi de 10,04% e a do pa�s, 11,41%.
“Esses dados nos mostram que, apesar do endividamento e do cen�rio econ�mico fragilizado, Minas Gerais tem conseguido, ainda que de forma t�mida, recuperar a sa�de econ�mica e vislumbrar um reaquecimento a m�dio prazo”, finaliza Marcelo de Souza e Silva.
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