Imagem de arquivo. Montadora

Empresas podem pedir mais recursos na medida em que usarem os montantes solicitados at� que o limite de R$ 500 milh�es dispon�veis

Divulga��o/Renault
Os recursos solicitados pelas montadoras que aderiram ao plano que busca reduzir o pre�o dos carros populares lan�ado pelo governo Lula (PT) j� somam R$ 300 milh�es --o que representa 60% do teto dispon�vel.

Segundo a Folha apurou, essa marca foi alcan�ada no s�bado (17/6), e um novo balan�o com dados atualizados sobre o programa dever� ser divulgado nesta segunda-feira (19/6) pelo Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria, Com�rcio e Servi�os.

O programa foi lan�ado no dia 5 deste m�s. Naquele momento, o governo estimava dura��o de at� quatro meses. O setor, no entanto, prev� que a medida possa ser encerrada com apenas um m�s, por atingir o teto estabelecido.

Os �ltimos dados oficiais do programa, divulgados na sexta (16/6) pelo minist�rio, apontavam que os recursos solicitados somavam R$ 170 milh�es.

No mesmo dia, a pasta tamb�m atualizou a lista de carros inclu�dos no programa de desconto, chegando ao n�mero de 266 vers�es e 32 modelos de nove montadoras.

As empresas podem pedir mais recursos na medida em que usarem os montantes solicitados at� que o limite de R$ 500 milh�es dispon�veis como cr�dito tribut�rio para autom�veis seja atingido.

Os descontos patrocinados pelo governo para os carros populares v�o de R$ 2.000 a R$ 8.000, podendo alcan�ar valores maiores a crit�rio de fabricantes e concession�rias. Isso representa uma redu��o entre 1,6%, e 11,6% nos valores atuais.

Menor pre�o, efici�ncia energ�tica e conte�do nacional (�ndice de produ��o local) foram os tr�s crit�rios levados em conta para a defini��o das faixas de desconto. Quanto maior a pontua��o nestes quesitos, maior o desconto aplic�vel.

Na reuni�o ministerial realizada na quinta (15), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Ind�stria, Com�rcio e Servi�os, Geraldo Alckmin (PSB), apresentou os resultados do programa de redu��o tribut�ria para carros, �nibus e caminh�es.

Segundo relatos de participantes, Lula teria brincado com o vice-presidente, pedindo para ele j� ir avisando Fernando Haddad (Fazenda) que "a gente vai querer prorrogar o incentivo", porque est� um sucesso.

Oficialmente, no entanto, o governo nega as inten��es de prorrogar a medida. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou � imprensa ap�s o encontro que essa medida "n�o � plano do governo".

"Ele fez uma brincadeira, quando foi feito o relato pelo Alckmin de que o programa estava tendo um sucesso absoluto. Ele fez uma brincadeira, mas n�o est� no planejamento do governo", disse Rui Costa.