A suspens�o do trabalho, segundo o sindicato, vale apenas para a planta da Volkswagen em Taubat� e come�ar� em 1� de agosto
Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil
Bras�lia - A Volkswagen comunicou ao Sindicato dos Metal�rgicos de Taubat� (SP) que far� suspender� os contratos de trabalho de 800 dos seus de 3,1 mil funcion�rios da sua f�brica na cidade, a 130 quil�metros de S�o Paulo.
A decis�o, divulgada pelo sindicato ontem, ocorreu uma semana depois do fim do programa federal de subs�dios a carros populares, que teve 125 mil carros vendidos.
A suspens�o do trabalho, segundo o sindicato, vale apenas para a planta da Vollswagen em Taubat� e come�ar� em 1º de agosto. O an�ncio ocorre no marco de acordo coletivo que garante a possibilidade de layoffs [suspens�o de contrato de trabalho], desde que mantida a estabilidade dos funcion�rios da f�brica at� 2025. O documento foi assinado em 2020 e renovado no ano passado.
Procurada pela reportagem, a Volkswagen n�o se manifestou at� o fechamento desta edi��o. Uma suspens�o anterior, que havia sido anunciada pela marca em junho, acabou revogada em meio ao lan�amento do programa de descontos para carros pelo governo Lula.
O programa foi lan�ado em junho com descontos de R$ 500 milh�es para carros, R$ 700 milh�es para caminh�es (R$ 100 milh�es foram solicitados) e R$ 300 milh�es para vans e �nibus (R$ 140 milh�es solicitados). Houve ainda mais R$ 300 milh�es liberados pelo governopara carros leves. Esses valores foram convertidos em cr�ditos tribut�rios �s montadoras, o que significa ren�ncia fiscal.
O secret�rio-geral do Sindicato, Aldrey Candido, disse o programa federal atrasou a decis�o das suspens�es, mas n�o foi suficiente. A categoria critica juro alto como maior fator a justificar a demanda mais fraca por ve�culos leves. A Volks em Taubat� foi fundada em 1976 e produz os modelos de entrada da marca, os mais beneficiados pelos descontos do programa de subs�dios a ve�culos.
“Os juros ainda est�o muito altos. Uma taxa de 13,75% n�o viabiliza os financiamentos de ve�culos, a parcela n�o cabe no bolso do consumidor, e isso afeta negativamente a demanda”, disse Candido
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