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IBC-Br

Haddad: Queda na atividade econï¿½mica ï¿½ reflexo de taxa de juros 'pesada'

Em julho, o Banco Central decidiu manter a taxa bï¿½sica de juros em 13,75%; a medida foi fortemente criticada por integrantes do governo Lula

Ministro da Fazenda Fernando Haddad — Ministro da Fazenda Fernando Haddad afirma que governo jï¿½ esperava queda na economia em relaï¿½ï¿½o a abril e maio
Diogo Zacarias

A prï¿½via do Produto Interno Bruto (PIB) apontou uma queda de 2% em maio na comparaï¿½ï¿½o com abril, segundo o ï¿½ndice de Atividade Econï¿½mica (IBC-Br) do Banco Central nesta segunda-feira (17/7). Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo jï¿½ esperava essa queda que, disse ele, ï¿½ reflexo da alta taxa de juros no Brasil.

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"Precisamos ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas foram mantidas na casa de 10% o juro real ao ano. ï¿½ muito pesado para a economia", declarou.

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Desde marï¿½o de 2021, o IBC-Br nï¿½o registrava recuo tï¿½o alto. Na ï¿½poca foi registrado 3,6%. No levantamento, o dado ï¿½ publicado sem indicar motivaï¿½ï¿½es ou anï¿½lises.

A taxa Selic, fortemente criticada pelo presidente Luiz Inï¿½cio Lula da Silva (PT) e por integrantes do governo federal, foi mantida pelo BC em 13,75% ao ano. A expectativa ï¿½ que ela seja reduzida a partir de agosto, quando ocorre a prï¿½xima reuniï¿½o do Comitï¿½ de Polï¿½tica Monetï¿½ria (Copom) do Banco Central.