Criadores de conte�do no YouTube contribu�ram com R$ 4,55 bi para o PIB
Em 2022, produtores de v�deos deram suporte a mais de 140 mil empregos gerados no Brasil, equivalente a tempo integral, segundo relat�rio da Oxford Economics
Evento na sede da Google em S�o Paulo discute a for�a da economia criativa no Brasil
Rafael Alves
Um mercado em r�pido crescimento, com grandes nomes - e cifras -, mas com espa�o para quem est� chegando. A Google apresentou nesta segunda-feira (14/8) a terceira edi��o do relat�rio “Impacto econ�mico, cultural e social do YouTube no Brasil”, com destaque para a contribui��o de R$ 4,55 bilh�es ao Produto Interno Bruto (PIB) feita por criadores de conte�do em 2022. Os n�meros fazem parte de uma pesquisa independente feita pela Oxford Economics.
Alexandra Veitch, diretora de Rela��es Governamentais e Pol�ticas P�blicas do YouTube para as Am�ricas, disse na apresenta��o do relat�rio, em evento na sede da Google em S�o Paulo, que os n�meros “mostraram a for�a que a economia criativa pode ter na vida das pessoas”, trazendo acesso, diversifica��o e oportunidade.
Fonte de renda principal
Em 2022, quatro entre 10 criadores no pa�s disseram que o YouTube foi a principal fonte de renda. Somente em dezembro, mais de 15 mil canais no Brasil ganharam dinheiro com produtos alternativos de monetiza��o, um crescimento de 15% na compara��o com o mesmo m�s de 2021. Atualmente, a plataforma oferece mais de 10 tipos de diferentes formas de gerar dinheiro com a produ��o de conte�do, v�rios da intera��o direta entre o p�blico e o canal, como o SuperChat.
O estudo usa metodologia em constante atualiza��o para captar as r�pidas mudan�as no ecossistema de cria��o de conte�do digital. Em 2020, primeiro ano do relat�rio, a contribui��o foi de R$ 3,4 bilh�es. No ano seguinte, ainda no per�odo de restri��o devido � pandemia de COVID-19, o valor praticamente dobrou, chegando a R$ 6 bilh�es.
Uma expans�o que tem gerado oportunidades no mercado de trabalho. Segundo o relat�rio, 105 mil criadores de conte�dos e parceiros empregavam outras pessoas para trabalharem em seus canais. Oportunidades abertas por produtores como a empres�ria belo-horizontina Rafaela Xavier, criadora do canal Rafa Trancista, especializado em tran�as afro e dona de dois espa�os dedicados � est�tica negras na capital mineira, sendo um deles um spa.
Rafa abriu o canal em 2018 e hoje conta com uma equipe de pessoas focadas em sua estrat�gia de neg�cio, que ganhou for�a extra no ano passado ao ser um dos 35 brasileiros escolhidos para fazer parte do YouTube Black Voices Fund, programa internacional de acelera��o para criadores negros.
“As meninas que est�o no meu canal est�o l� para aprender uma profiss�o, fazer daquilo um of�cio e obter um retorno financeiro com seu trabalho”, explica a empres�ria, que trouxe da forma��o em hist�ria inspira��es para come�ar a criar v�deos ensinando a fazer tran�as, dicas de beleza e muito mais.
Ensinando a expandir
“Quando a gente pensa em pessoas negras produzindo conte�do, � imposs�vel dissociar a produ��o de conte�do das diferen�as sociais que existem no Brasil”, afirma a mineira, que tem mais de 33,5 mil inscritos em seu canal e d� cursos sobre empreendedorismo, ajudando a formar novas criadores de conte�do.
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