A valoriza��o do �leo impulsionou as a��es de petroleiras brasileiras na Bolsa de Valores
O Ir� � o 9º maior produtor mundial, segundo relat�rio da IEA (Ag�ncia Internacional de Energia) de julho deste ano. Caso a guerra impacte a produ��o iraniana, o barril de petr�leo deve subir US$ 1 a cada 100 mil barris a menos do pa�s, diz an�lise do Goldman Sachs.
Nesta sexta, o ministro do Petr�leo iraniano, Javad Owji, disse que os pre�os devem chegar a US$ 100 devido � atual situa��o do Oriente M�dio.
Outro fator para a disparada da commodity � a nova san��o imposta, na quinta (12), pelos Estados Unidos. O pa�s proibiu neg�cios em solo americano as empresas propriet�rias de navios-tanque que transportam petr�leo russo com pre�o acima do limite do G7 de US$ 60 por barril, para fechar brechas no mecanismo criado para punir Moscou pela invas�o da Ucr�nia.
A R�ssia � o segundo maior produtor de petr�leo do mundo e um grande exportador, e o escrut�nio mais rigoroso dos EUA sobre suas remessas pode reduzir o fornecimento.
Tamb�m na quinta, a Opep (Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo) manteve sua previs�o de crescimento da demanda global de petr�leo, citando sinais de uma economia mundial resiliente at� o momento e a expectativa de novos ganhos de demanda na China, o maior importador de petr�leo do mundo.
A valoriza��o do �leo impulsionou as a��es de petroleiras brasileiras na Bolsa de Valores. A Petrobras subiu 3,30%, a R$ 36,28. A PetroRio teve alta de 5,04%, a R$ 50,00. A 3R Petroleum subiu 3,19%, a R$ 32,31 cada a��o.
O Ibovespa, por�m, n�o consegue acompanhar o movimento. O �ndice recuou 1,10%, a 115.754 pontos, na volta de feriado. Na semana, acumulou leve alta de 0,5%.
Ontem, os �ndices de a��es brasileiras negociadas em Wall Street tiveram fortes quedas, o que se refletiu na desvaloriza��o da Bolsa nesta sexta. O �ndice EWZ, que re�ne 47 pap�is de companhias listadas na B3, caiu 2,05%. O Brazil Titans 20, que conta com 20 a��es brasileiras, perdeu 1,85%.
Apesar de ter ajudado a impulsionar as a��es de petrol�feras, a alta dos pre�os do petr�leo tamb�m trouxe algum in�cio de preocupa��o com a infla��o global. "Se esse aumento de pre�o vier para ficar, no m�dio prazo, essa defasagem ter� que vir para os pre�os dos derivados", disse Victor Luiz Martins, analista s�nior da Planner Corretora.
J� o d�lar subiu 0,74%, a R$ 5,0880, ap�s quatro sess�es de queda. Na semana, a moeda acumulou perda de 0,83%.
Investidores tamb�m est�o repercutindo a infla��o americana mais forte do que o esperado e uma infla��o chinesa mais fraca do que o previsto.
Na quinta, o governo dos EUA divulgou que a infla��o subiu 3,7% em setembro, na compara��o anual, mesmo patamar de agosto e 0,1 ponto percentual acima do previsto. O maior ponto de aten��o, segundo especialistas, s�o os avan�os surpreendentes nos custos de aluguel e de gasolina. Os dados levaram o mercado a precificar juros mais altos por mais tempo. A taxa dos EUA est� na faixa de 5,25% a 5,50%, a mais alta desde 2001.
Contribuindo para o clima cauteloso nesta sexta, dados abaixo do esperado da infla��o chinesa divulgados na madrugada refor�aram temores sobre enfraquecimento da demanda no pa�s.
Os pre�os ao consumidor da China vacilaram e os pre�os de f�brica encolheram um pouco mais do que o esperado em setembro, com ambos os indicadores mostrando press�es deflacion�rias persistentes na segunda maior economia do mundo.
Em Nova York, o �ndice S&P 500 fechou em queda de 0,50% e o Nasdaq, de 1,23%. O Dow Jones teve leve alta de 0,12%
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