
Al�m dos 15 alunos, outros dois egressos de direito tiveram os diplomas cassados e oito, que j� estavam afastados da universidade por outros motivos, tiveram cr�ditos anulados. Quatro dos estudantes expulsos eram de medicina, quatro de direito, tr�s de ci�ncias sociais, um de letras, um de ci�ncias da computa��o, um de engenharia de software e um de medicina veterin�ria.
As medidas s�o resultado de uma investiga��o iniciada em 2017. A institui��o recebeu a den�ncia de fraude no sistema de cotas por parte de 100 estudantes e a administra��o abriu a sindic�ncia para analisar os casos.
De acordo com a UnB, 73 alunos foram descartados do processo, seja porque tinham direito de fato �s cotas raciais, ou porque n�o tinham se beneficiado dessa reserva de vagas. Outros 28 continuaram na investiga��o. Todos tiveram direito � ampla defesa.
Trata-se de uma decis�o in�dita na institui��o. A universidade afirma que continua atenta a eventuais casos de fraude.
Den�ncias
No in�cio de junho deste ano, iniciou-se nas redes sociais um movimento de exposi��o de casos em que cotas foram fraudadas. Em perfis an�nimos foram divulgadas imagens de universit�rios de visual branco que possivelmente fraudaram o processo seletivo que beneficia pessoas de baixa renda negras ou ind�genas.
O caso ganhou repercuss�o e no Distrito Federal, um estudante acusado pela perfil do twitter “fraudadores de cota da UnB” entrou com a��o na Justi�a. O juiz titular da segunda Vara C�vel de Ceil�ndia determinou que o Twitter exclu�sse da rede social mensagens postadas pela p�gina, al�m de e entregar os dados cadastrais dos perfis que proferiram coment�rios agressivos contra o autor da a��o, sob pena de multa de R$ 1 mil por dia de descumprimento.
Na �poca, a UnB informou em nota que “as den�ncias mais recentes (de fraude) est�o sendo analisada por uma comiss�o do Decanato de Ensino de Gradua��o” e que “a institui��o s� pode apurar den�ncias formais, feitas por meio da Ouvidoria ([email protected])”.
