O segundo dia de aplica��o do Exame Nacional do Ensino M�dio (Enem) 2020 foi encerrado �s 18h30. Neste domingo (24/01), os participantes realizaram provas de ci�ncias da natureza e suas tecnologias, assim como de matem�tica e suas tecnologias. O Estado de Minas conversou com professores de matem�tica – uma das �reas mais temidas pelos estudantes – para an�lise do teste nacional.
De acordo com Daniele Bertolucci, professora de matem�tica do Col�gio Olimpo, a prova estava mais tranquila que nos anos anteriores. “N�o teve muitas fun��es nem estat�stica. No mais, muito parecida com os outros anos. Achei menos cansativa. Eu acredito que os alunos tamb�m tiveram essa facilidade”, analisa.
A professora diz que sentiu falta das quest�es que envolvem fun��o de segundo grau, que � um assunto recorrente. Outra novidade para ela foi a inclus�o de inequa��o modular, modelo matem�tico que foi cobrado pela primeira vez no Enem, segundo Daniele.
“Acho que um aluno bem preparado estuda tudo, porque est� dentro do programa. N�o � t�o simples de fazer, tem que ter embasamento te�rico. Mas, no mais, estava tranquilo”, disse.
Enunciado gigante
Os longos enunciados, fator que pode prejudicar muitos alunos, foram marcantes mais uma vez na prova do Enem. Quem conta � o professor S�rgio Gon�alves de Moraes, do Col�gio Bernoulli.
“Foi uma prova trabalhosa, com enunciados longos, muita interpreta��o. O candidato tinha que ler cuidadosamente o enunciado. Algumas contas. Ou seja, uma prova um pouco demorada de fazer”, explica o educador conhecido como “Serginho”.
Segundo ele, o exame contou com muitas quest�es com unidades de medida e transforma��o de medida. Ele afirma ter sentido falta de geometria anal�tica.
“Foi uma prova parecida com a estrutura do Enem, que privilegia racioc�nio em detrimento da memoriza��o excessiva de f�rmulas. As quest�es de geometria espacial, que geralmente vem de quest�es dif�ceis, n�o aconteceram”, conclui.
Serginho acredita que a prova pode ser dividida em 22 quest�es f�ceis, 18 m�dias e cinco de n�vel dif�cil.