
Durante a entrevista, Sabrina cobrou o governo e pediu hor�rios mais flex�veis. “Peguei dois �nibus e, quando vi que ia atrasar, tentei pegar um Uber. � muito ruim”, conta. “O governo tamb�m n�o ajuda em nada. Em vez de colocar mais �nibus e hor�rios mais flex�veis, para facilitar a vida do estudante, acabou complicando muito mais com a pandemia de COVID-19”, relatou na �poca.
A jovem � moradora do Bairro C�u Azul, na regi�o de Venda Nova, zona norte de Belo Horizonte, e chegou ao local de prova minutos depois de o port�o de entrada ter sido fechado, �s 13h.
“Se n�o fosse essa bolsa, seria quase imposs�vel arcar com as despesas de um curso superior numa boa universidade. Estou muito feliz com essa possibilidade”, conta Sabrina.
Ela relata que trabalha cerca de nove horas por dia e recebe um sal�rio m�nimo. Nas horas vagas e dispon�veis, Sabrinha estudava sozinha para obter uma boa nota e cursar gest�o em log�stica ou administra��o.
Com a bolsa oferecida, ela vai poder ingressar na faculdade depois de se inscrever no processo seletivo cont�nuo da universidade e fazer as provas e uma reda��o.
O comunicado sobre a bolsa foi formalizado pelo chefe de Gabinete da Reitoria, professor Paulo Roberto de Sousa, durante reuni�o com a estudante no pr�dio da Reitoria do Campus Cora��o Eucar�stico.
A bolsa integra a cota da institui��o para aux�lio a pessoas em vulnerabilidade social e econ�mica.
*Estagi�ria sob supervis�o da editora Liliane Corr�a