Segundo a institui��o, al�m do corte de or�amento de R$ 9,5 milh�es ocorrido em junho deste ano, foram bloqueados agora R$ 2,7 milh�es, “valor remanescente de or�amento com o qual a Institui��o vinha parcamente acudindo despesas emergenciais. Restaram R$ 71,00 de limite de empenho no sistema”.
Ou seja, o valor, de algumas dezenas de reais, � o que resta para a universidade federal no Tri�ngulo Mineiro para cobrir despesas como luz, �gua e pagamento de funcion�rios contratados de empresas que prestam servi�os.
O valor de R$ 2,7 milh�es n�o foi retirado da conta, mas � como se n�o existisse, pois n�o pode ser movimentado devido ao bloqueio. A situa��o foi descrita pela UFU como lament�vel e � beira do insustent�vel.
“E isso em um momento quando normalmente s�o realizados aportes financeiros �s IFES por parte do governo federal para o acerto das contas no final do exerc�cio. Assim, a UFU perde totalmente sua capacidade de saldar os compromissos financeiros assumidos de acordo com o or�amento aprovado na LOA-2022”, informou a universidade.
Desde 2016, com valores corrigidos, o or�amento da UFU caiu R$ 21 milh�es. O novo contingenciamento preocupa porque � esperada uma queda 6% no or�amento para o pr�ximo ano, o que � agravado com valores entre R$ 10 milh�es e R$ 13 milh�es referentes a 2022 e que dever�o ser pagos apenas em 2023.
O portal da UFU replicou um comunicado da Associa��o Nacional dos Dirigentes das Institui��es Federais de Ensino Superior (Andifes) que criticou mais um contingenciamento de or�amento de universidades federais.
“Com surpresa e consterna��o, e praticamente no apagar das luzes do exerc�cio or�ament�rio de 2022, as Universidades Federais brasileiras foram, mais uma vez, vitimadas com uma retirada de seus recursos, na tarde dessa segunda-feira (28)”, diz o comunicado.
A associa��o estima que, com o bloqueio de R$ 244 milh�es, as institui��es estar�o inviabilizadas financeiramente.
“O governo parece 'puxar o tapete'cdas suas pr�prias unidades com essa retirada de recursos, ofendendo suas pr�prias normas e inviabilizando planejamentos de despesas em andamento, seja com os integrantes de sua comunidade interna, seus terceirizados, fornecedores ou contratantes”, diz a Anadifes.