Uma assistente educacional de Divin�polis, no Centro-Oeste de Minas, ter� o contrato rescindido ap�s ser acusasda de estimular agress�es contra estudantes. Contratada por meio de processo seletivo pela prefeitura para atuar na educa��o inclusiva de crian�as com defici�ncia ou transtorno do espectro autista, a mulher teve �udios com a voz dela em que fala em "tapas", "murros", "rasteira", "chutinhos". Os �udios foram compartilhados em redes sociais.
As conversas, retiradas de um grupo de WhatsApp, foram tratadas, nesse s�bado (4/2), como "perturbadoras" pela vice-prefeita Janete Aparecida (PSC). Os �udios e o print ser�o encaminhados � Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta segunda-feira (6/2), para que as medidas cab�veis sejam adotadas.
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Tr�s �udios atribu�dos � mesma assistente est�o circulando nas redes sociais. Em um deles, ela diz: “Se a meninada vier partir para a viol�ncia, se voc� der uns tapas, uns murros, n�o d� nada, n�o. Isso � defesa. Agora voc� vai ficar… abrir a boca e deixar bater? N�o, � defesa. N�o deu conta de segurar, d� uns tapas. N�o tem nada a ver, n�o. Isso n�o d� nada para ningu�m, n�o. Isso � lei!”, afirma.
As grava��es teriam sido compartilhadas em um grupo do qual outras assistentes e profissionais da educa��o do munic�pio participam. Eles foram encaminhados por terceiros, inicialmente, � secret�ria municipal de Educa��o Andreia Dimas, que os repassou � vice-prefeita.
Em outro, a mesma voz diz que vai “ensinar defesa pessoal” �s demais participantes do grupo e fala em “rasteira”.
“Tem o tal da rasteira, voc�s n�o sabem dar rasteira, n�o? D� um chutinho no tornozelo do menino, o menino cai. Caiu, acabou”, sugere.
Participantes ser�o responsabilizadas
Em nota, a prefeitura de Divin�polis informou que, al�m da assistente respons�vel pelos �udios, todas as pessoas que participam do referido grupo de WhatsApp que tiverem concordado com as falas dela tamb�m sofrer�o as mesmas puni��es.
Uma reuni�o de urg�ncia foi marcada para amanh�, quando dever� ser realizado um alinhamento sobre atendimento de apoio aos estudantes p�blico-alvo da educa��o especial.
Segundo a secret�ria de Educa��o, “nenhum comportamento desumano ser� aceito no �mbito educativo, seja ele em rela��o aos estudantes t�picos ou do p�blico-alvo da educa��o especial”.
J� a vice-prefeita afirmou que as assistentes educacionais est�o preparadas para trabalhar com as crian�as e que o munic�pio busca melhorar cada vez mais a educa��o especial.
“O munic�pio estar� sempre protegendo as crian�as e lutando pela melhor qualidade no ensino, e segue nos avan�os da educa��o especial. Esse tipo de conduta desta assistente educacional � de �ndole pessoal e n�o atinge os demais assistentes educacionais que o munic�pio de Divin�polis tem”, ressaltou.
Exig�ncias do cargo
A assistente foi contratada por meio de processo seletivo para atuar no ano letivo de 2023. As aulas na rede municipal ser�o retomadas nesta segunda-feira (6/2).
As profissionais contratadas para o cargo atuam como apoio ao professor regente, conforme o edital, “dando condi��o de dignidade a esta crian�a/estudante conforme determina��o constitucional decorrente do princ�pio da igualdade”. Para ocupar o cargo � exigido apenas ensino m�dio completo.