
"Mais importante n�o � o n�mero de inscritos, mas o n�mero de quem veio realmente fazer a prova", disse o ministro da Educa��o, Milton Ribeiro.
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Ele rebateu as cr�ticas de que as aus�ncias t�m rela��o com falhas do MEC em melhorar o ensino em meio � pandemia. Como o jornal "O Estado de S. Paulo" mostrou, entre os jovens que desistiram de fazer a prova est�o aqueles que n�o se sentiam preparados.
"Foi um n�mero significativo porque sem o Enem uma s�rie de outros passos da educa��o brasileira sofreria atraso que poderia prejudicar mais ainda os jovens que querem acender ao ensino superior", disse Ribeiro. "S�o pessoas que resolveram enfrentar todas as dificuldades."
O ministro disse ainda que o conte�do da prova visto neste domingo mostrou que n�o "tem cabimento" den�ncias sobre interfer�ncia no Enem. Ca�ram no teste quest�es sobre luta de classes, racismo, desigualdade de g�nero e tem�tica ind�gena.
"Tentaram politizar a prova, n�o houve nenhuma interfer�ncia. Talvez, se tivesse interfer�ncia, poderia ser que algumas perguntas nem estivessem ali. N�o houve qualquer interfer�ncia e escolha de perguntas", afirmou o ministro.
Depois, tentou se explicar: "Quis salientar que, se dependesse de uma vis�o radical, de que o governo � radical, existem quest�es que tocam alguns temas que numa vis�o mais conservadora s�o mais caros ao nosso governo."
O Enem foi realizado em meio � crise de servidores no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), respons�vel pela prova.
Servidores afirmam que houve press�o para a troca de quest�es da prova.