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Estado de Minas CARREIRA

Palavras usadas nas descri��es de vagas afetam diretamente as candidaturas, revela estudo do LinkedIn

Pesquisa mostrou que adjetivos como "agressivo" em uma descri��o de cargo ou local de trabalho podem desencorajar 44% das mulheres a se aplicarem


postado em 20/11/2019 12:15 / atualizado em 20/11/2019 12:25

Estudo revela que as mulheres têm probabilidade maior que os homens de serem percebidas como qualificadas, inteligentes e competentes(foto: Christopherap/Freeimages )
Estudo revela que as mulheres t�m probabilidade maior que os homens de serem percebidas como qualificadas, inteligentes e competentes (foto: Christopherap/Freeimages )


As palavras utilizadas em um an�ncio de vaga de emprego podem afetar diretamente no n�mero de candidaturas, especialmente quando analisada a quest�o de g�nero. Os dados s�o do Estudo Global de Diversidade e G�nero “A Linguagem Importa”¹, feito pelo LinkedIn, maior rede social profissional do mundo.

A pesquisa mostrou que adjetivos como "agressivo" em uma descri��o de cargo ou local de trabalho podem, por exemplo, desencorajar 44% das mulheres e 33% dos homens a se aplicarem � vaga em quest�o. Atualmente, mais de 50 mil descri��es de cargos no LinkedIn incluem a palavra "agressivo".

Um quarto (25%) das mulheres entrevistadas disse ainda que seriam desencorajadas de se candidatarem se a palavra "exigente" fosse inclu�da em uma descri��o do cargo. J� em compara��o com os homens, o percentual � de 21%.

A pesquisa revelou tamb�m que as mulheres s�o mais propensas do que os homens a n�o se candidatarem para uma vaga se as palavras "l�der nato(a)" forem inclu�das na descri��o do cargo, com 22% das respostas, enquanto o �ndice foi de 20% para os homens.


Durante a entrevista


Homens e mulheres preferem as mesmas tr�s principais palavras para se descreverem em uma entrevista de emprego: trabalhador(a) (58% das mulheres e 49% dos homens), bom(a) no meu trabalho (48% das mulheres e 42% dos homens) e confiante (42% das mulheres e 40% dos homens).

No entanto, as mulheres t�m uma probabilidade 40% maior que os homens de serem percebidas em uma entrevista de emprego como "qualificadas", "inteligentes" e "competentes".


Habilidades interpessoais


As soft skills, conhecidas como as habilidades interpessoais, s�o usadas por 61% das mulheres e 52% dos homens ao falar sobre suas compet�ncias mais destacadas. Cerca de dois em cada cinco respondentes (39%) ainda afirmou associar o g�nero feminino a este tipo de compet�ncia.

As mulheres tamb�m priorizam termos que se relacionam mais com seu car�ter; especificamente, adjetivos como "simp�tica" e "favor�vel" foram citados por mulheres mais do que homens. 


O vi�s inconsciente


Pouco menos de um ter�o (32%) dos entrevistados diz que sempre considera o g�nero ao redigir uma c�pia para an�ncios de emprego. No Brasil, o percentual � o mesmo. Outros 36% responderam que nunca consideram a quest�o em abertura de vagas, com o mesmo percentual um pouco menor no Brasil (29%). Em compensa��o, quatro em cada cinco entrevistados brasileiros (81%) afirmaram que a diversidade de g�nero � algo "importante" para sua organiza��o. 

Quando questionados se as suas empresas tinham o costume de fazer processos seletivos �s cegas, 30% afirmou nunca ter incorporado uma abordagem do tipo em seu processo de recrutamento. No Brasil, o �ndice foi de 22%. J� na quebra por g�nero, 33% das mulheres entrevistadas afirmaram sempre incorporar processos "�s cegas" em seu processo de recrutamento, em compara��o com 30% dos homens entrevistados. Para entrevistados brasileiros, os percentuais na quebra por g�nero foram de 44% e 31%, respectivamente.

"Nosso estudo mostrou que a linguagem � concebida de maneira diferente para homens e mulheres; portanto, � necess�rio que as empresas se adaptem a ambas as partes para formar uma equipe baseada na diversidade de g�nero", recomenda Ana Plihal, diretora de solu��es de talento do LinkedIn no Brasil.

O Estudo Global de Diversidade e G�nero "A Linguagem Importa" foi conduzido pela Censuswide a pedido do LinkedIn, com mais de 12 mil profissionais e 3 mil empresas de recrutamento de diferentes pa�ses, incluindo dados de respondentes brasileiros, no per�odo de 10 a 31 de maio de 2019. O m�todo utilizado foi question�rio online.

Vale registrar que a identidade de g�nero n�o � bin�ria e reconhecemos que alguns membros do LinkedIn se identificam al�m das constru��es tradicionais de g�nero de 'masculino' e 'feminino'. No entanto, os dados de g�nero do LinkedIn – que foram usados para informar partes substanciais deste relat�rio – s�o inferidos com base no primeiro nome e atualmente n�o s�o respons�veis por outras identidades de g�nero. � medida que os membros come�am a relatar o g�nero, estamos ansiosos para compartilhar dados de g�nero mais inclusivos.

Sobre a rede: https://www.linkedin.com


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