As empresas instaladas no Brasil s�o as mais favor�veis � redu��o salarial e de jornada de trabalho durante a pandemia. � o que revela o levantamento "Aprendizados e tend�ncias da COVID-19 na Am�rica Latina", desenvolvido pelo PageGroup, consultoria mundial em recrutamento executivo especializado.
O estudo aponta o Brasil como mais propenso � redu��o salarial (11,8%), diminui��o da jornada de trabalho (7,8%) e trabalho em meio per�odo (5,9%) como medidas de enfrentamento � manuten��o de empregos e combate ao novo coronav�rus.
Para Patrick Hollard, diretor executivo do PageGroup para Am�rica Latina, �frica e Oriente M�dio, esses resultados mostram que h� uma alta inclina��o dos executivos brasileiros em adotar essas pr�ticas porque est�o previstas na MP 936. "Como h� um respaldo jur�dico para a ado��o dessas medidas, os empres�rios encontraram o suporte necess�rio para manterem suas opera��es ativas durante a pandemia. Como a maior parte das empresas foi afetada por interrup��es de atividades e paralisa��es na linha de produ��o, tiveram de amargar quedas bruscas no faturamento. Com essa nova realidade, viram-se obrigadas a reduzir o sal�rio e jornada de trabalho para mitigar esses impactos e manter os empregos ativos".
Participaram do levantamento, feito em abril deste ano, 3 mil executivos em cargos de alta e m�dia gest�o no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Col�mbia e M�xico.
Redu��o de custos � prioridade para manuten��o dos empregos
Os executivos latino-americanos apontaram a redu��o de custos como medida priorit�ria para prote��o do emprego durante a pandemia, com 52,7%. Na sequ�ncia apareceram aux�lio financeiro da empresa (26,2%), redu��o salarial (7,1%), diminui��o da jornada de trabalho (4,2%), redu��o de benef�cios e licen�as n�o-remuneradas (3,8%, cada) e trabalho em meio per�odo (2,1%).
Ao avaliar o estudo por pa�s, o Brasil lidera as inten��es de redu��es salarial (11,8%), de jornada de trabalho (7,8%) e trabalho em meio per�odo (5,9%); enquanto o Chile aparece com mais simpatizantes na regi�o para redu��es de custos (55,6%) e benef�cios (3,8%). O aux�lio financeiro da empresa � a medida com mais adeptos na Argentina (36,7%) enquanto o M�xico desponta na dianteira para ado��o de licen�as n�o-remuneradas (3,8%).
Quando questionados sobre uma poss�vel redu��o significativa na folha de pagamento, os executivos brasileiros foram os �nicos a obterem maioria favor�vel na regi�o, com 50,9% de inten��es de colocar o plano em pr�tica.
Nos demais pa�ses a op��o foi recha�ada, em sua maioria, por argentinos (76,2%), colombianos (74,7%), mexicanos (65%), chilenos (61,5%) e peruanos (60,8%).
Nos demais pa�ses a op��o foi recha�ada, em sua maioria, por argentinos (76,2%), colombianos (74,7%), mexicanos (65%), chilenos (61,5%) e peruanos (60,8%).
1 - Quais op��es para proteger os funcion�rios nesse contexto?
O estudo "Aprendizados e tend�ncias da COVID-19 na Am�rica Latina" revela como est� o �ndice de ades�o ao trabalho remoto. Os resultados apontam Peru e Brasil com menos adeptos a essa modalidade laboral. Os dois pa�ses obtiveram menores percentuais daqueles que somam mais de 80% atuando remotamente, com Peru (37%) e Brasil (40,5%). Em contrapartida, a Col�mbia, com 58%, e a Argentina, com 54,6%, obtiveram maior �xito dos que representam mais de 80% trabalhando em casa.
Em outro indicador, que traz aqueles que representam menos de 20% atuando remotamente, o Brasil tamb�m n�o apresenta bons n�meros. Enquanto a m�dia da regi�o para essa quest�o ficou em 16,5%, o percentual brasileiro foi de 19%, ficando abaixo apenas do Peru (22,6%) e Chile (20,4%).
Este item ganha mais relev�ncia quando s�o avaliados os resultados da atual pol�tica de trabalho das empresas. A atua��o remota tem a menor representatividade da amostra no Brasil (90,5%) quando comparado aos vizinhos Argentina (98,6%), Chile (98,4%), Col�mbia (97,5%), Peru (96,2%) e M�xico (95,6%).
Outro dado que chama aten��o se refere ao trabalho no escrit�rio durante a pandemia. Mais uma vez o Brasil aparece � frente nesse quesito, com 45,7%. � acompanhado, mais � dist�ncia, pelo Chile (26,3%), M�xico (24,5%), Col�mbia (18%), Argentina (15,7%) e Peru (15,4%).
2 - Qual a porcentagem de sua for�a de trabalho atuando remotamente?
Os executivos consultados no levantamento indicaram que os governos dos pa�ses onde atuam implementaram leis que trouxeram impacto na gest�o das companhias. Os resultados dessas medidas foram mais sentidos no or�amento da empresa (44,5%), produtividade (36,7%), demiss�es (35,8%), desenvolvimento comercial (32,9%), pagamento de encargos sociais (29,8%), contrata��es (19,5%) e compra de novos equipamentos e infraestrutura (8,7%).
3 - Novos desafios em contrata��es e p�s-pandemia
A pesquisa do PageGroup procurou saber quais s�os os principais desafios das empresas da regi�o para incorporar novos talentos. O Brasil aparece � frente nos itens: dificuldade de encontrar profissionais com perfis espec�ficos (32,1%), a �rea de RH n�o encontra o perfil (13,2%), escassez de talentos no mercado (28,3%), candidato est� em quarentena ou isolado (19,8%) e n�o disp�e de meios para fazer remotamente (13,2%).
Os argentinos saltam na lideran�a com: maior dificuldade � que a companhia est� em quarentena (84,3%). No caso do Chile, a dianteira da regi�o est� nos itens: n�o conta com uma �rea de recrutamento (15,5%), n�o tem processo de integra��o remoto (26,2%) e n�o conta com canais de recrutamento (5,3%).
Os argentinos saltam na lideran�a com: maior dificuldade � que a companhia est� em quarentena (84,3%). No caso do Chile, a dianteira da regi�o est� nos itens: n�o conta com uma �rea de recrutamento (15,5%), n�o tem processo de integra��o remoto (26,2%) e n�o conta com canais de recrutamento (5,3%).
4 - Maior parte das empresas decidiu congelar contrata��es durante a pandemia
Contrata��es de cargos estrat�gicos foram verificadas com mais intensidade no Brasil (25,5%) e Col�mbia (22,1%). Foram detectadas aumento na contrata��o de trabalhadores tempor�rios no Brasil (3,8%) e M�xico (2%). A falta de or�amento para novas contrata��es foi mais sentida no Peru (5,5%) e M�xico (3,8%).
Mais informa��es: https://www.michaelpage.com.br/ .