
A publica��o revela que 67% dos colaboradores em territ�rio nacional preferem regime integral de home office ou modelo h�brido com uma, ou duas idas ao escrit�rio na semana. Entre os executivos de n�vel de diretoria (C-Level), esse modelo � indicado por 58%. J� os colaboradores que gostariam de ir tr�s ou mais vezes ao escrit�rio, ou preferem um regime totalmente presencial s�o 23%. Entre participantes C-Level, esse percentual � de 35%.
Em rela��o � produtividade, o percentual de colaboradores que acreditam que muitas ou todas as tarefas podem ser realizadas em home office (87%) supera o de executivos (72%). O inverso mostra que 12% dos C-Levels acreditam que pouqu�ssimas ou poucas tarefas podem ser realizadas em casa; o percentual de colaboradores � de 6%.
Ainda sob a perspectiva de entrega de resultados, 40% dos executivos acreditam que n�o h� diferen�a nas entregas em rotinas de trabalho com home office, enquanto 68% dos colaboradores afirmam que s�o mais produtivos ou muito mais produtivos no trabalho remoto.
N�O EXISTE MAIS UM MODELO �NICO DE TRABALHO

As percep��es de executivos e de suas equipes s�o divergentes em rela��o � produtividade. Enquanto para os colaboradores a falta de contato adequado � a principal causa para perda de produtividade no home office, a alta lideran�a aponta a falta de infraestrutura ou de um local adequado de trabalho. Parte dos colaboradores tamb�m afirma que n�o h� fatores que impe�am a produtividade no home office, enquanto outros apontam a dificuldade de acesso ao sistema da empresa como um dos entraves na produtividade. Para os executivos, em segundo lugar est�o a falta de contato entre as equipes e as distra��es pessoais.
LIDERAN�A PRECISA MELHORAR A GEST�O REMOTA
A pesquisa da PwC Brasil com a PageGroup tamb�m buscou levantar a percep��o dos participantes a respeito do desempenho dos executivos na gest�o do trabalho remoto. Embora 61% dos executivos acreditem que � mais dif�cil alinhar os interesses da equipe com uma lideran�a remota, 72% dizem que a lideran�a se adaptou ao trabalho remoto (ativa ou passivamente).
“Todo mundo tem o mesmo tempo de experi�ncia de pandemia para lidar com esse novo modelo. O primeiro ponto � entender o quanto os executivos est�o abertos para questionar os modelos de lideran�a. Nesse formato, como eu consigo ajudar meus colaboradores a atingirem seu potencial m�ximo? Em quais atividades somos mais produtivos nos dois modelos? Temos que olhar por atividade”, afirma o CEO do PageGroup Brasil, Ricardo Basaglia.
MULHERES E JOVENS TENDEM A PREFERIR REGIMES FLEX�VEIS
Em um recorte de g�nero, a pesquisa da PwC Brasil com a PageGroup revela que 73% das mulheres preferem regime integral de home office ou regime h�brido com uma ou duas idas ao escrit�rio na semana; homens s�o 61%. A grande maioria delas tamb�m diz que � poss�vel realizar todas ou quase todas as tarefas em home office (78%). Entre os homens, 59% t�m a mesma percep��o.
“Os dados mostram que o ganho de produtividade talvez n�o tenha sido obtido de forma saud�vel, que as pessoas talvez n�o tenham suporte adequado em casa para colocar limites entre as quest�es pessoais e profissionais. Os CEOs se perguntam at� que ponto o excesso de flexibilidade � sustent�vel, pois traz riscos no longo prazo para o bem-estar das equipes, a reten��o de talentos, a produtividade da empresa e sua capacidade de inova��o”, comenta o professor Paul Ferreira, da FGV. Ele faz refer�ncia � parte da pesquisa que mostra que, entre colaboradores, 51% das mulheres afirmaram fazer quatro horas extras ou mais em home office na semana, enquanto os homens s�o 42%. Entre C-Levels, s�o 39% das mulheres e 23% dos homens.
Os mais novos acompanham as mulheres na prefer�ncia por trabalhar de casa: 64% da gera��o Z (nascidos a partir de 2001), 28% da Y (1982-2000) e 22% da X (1961-1981) preferem regimes totalmente remotos, enquanto apenas 20% da gera��o Baby Boomers (1943-1960) t�m a mesma opini�o.
A inclina��o das mulheres por regimes flex�veis aparece tamb�m quando o modelo das reuni�es � discutido. Elas preferem reuni�es totalmente remotas ou h�bridas opcionais – em que podem escolher participar presencialmente ou n�o (65%); os homens s�o 56%. Na an�lise geracional, a predile��o sobre o mesmo aspecto � indicada por 76% da gera��o Z, 61% da Y, 59% da X e 46% da Baby Boomers.
PRINCIPAIS CONCLUS�ES
1 - Percep��o por cargo
- 67% dos colaboradores preferem regime integral de home office ou modelo h�brido com uma ou duas idas ao escrit�rio por semana; �ndice entre os gestores C-Level � de 58%.
- Opini�es s�o divergentes em rela��o a ganhos de produtividade com o trabalho flex�vel; 40% dos executivos acreditam que n�o h� diferen�a nas entregas, enquanto 68% dos colaboradores acreditam que s�o mais produtivos ou muito mais produtivos no trabalho remoto.
2 - Gera��o
- 64% dos jovens da gera��o Z preferem regimes totalmente remotos, enquanto 20% da gera��o Baby Boomers t�m essa prefer�ncia.
- Mulheres da gera��o Z s�o as que mais acreditam no aumento da produtividade no trabalho remoto: para 43% delas h� um aumento significativo, enquanto entre os homens desta gera��o o percentual � de 22%.
3 - G�nero
- 78% das mulheres relatam poder realizar todas ou quase todas as suas tarefas em home office, em compara��o com 59% dos homens.
- Uma propor��o maior de mulheres (35%) relata ser significativamente mais produtiva em home office em compara��o com os homens (27%).