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Estado de Minas

Livro revela potencial econ�mico da l�ngua portuguesa


postado em 21/12/2012 13:02

O livro Potencial Econ�mico da L�ngua Portuguesa publicado em setembro em Portugal aposta na afirma��o do idioma como um ativo econ�mico. De acordo com a publica��o, se Angola, Brasil, Cabo Verde, Guin�-Bissau, Mo�ambique, Portugal, S�o Tom� e Pr�ncipe e Timor Leste formassem uma �nica na��o esse pa�s teria um Produto Interno Bruto (PIB) superior a 1,862 trilh�o de euros (3,85% da riqueza gerada no mundo).

A publica��o informa tamb�m que a Comunidade de Pa�ses da L�ngua Portuguesa (CPLP) soma uma popula��o de 254,5 milh�es de pessoas (3,66% da popula��o mundial). O total n�o inclui cerca de 5 milh�es de pessoas que falam portugu�s em Goa (�ndia) e Macau (China). Al�m do legado dos navegantes, h� imigrantes portugueses espalhados pelo mundo (na Venezuela, por exemplo, eles formam a segunda col�nia de estrangeiros), egressos de Portugal na Ucr�nia, sem contar os vizinhos do Brasil que vivem em �reas de fronteira e falam portugu�s.

Segundo o livro, o idioma em comum favorece as trocas de produtos, o investimento direto estrangeiro entre os pa�ses e o turismo; assim como a migra��o da for�a de trabalho. Para Lu�s Reto (foto), reitor do Instituto Universit�rio de Lisboa (ISCTE-IUL) e coordenador do livro, “a internacionaliza��o econ�mica come�a por proximidade cultural ou proximidade geogr�fica”.

Ele calcula que as barreiras de comunica��o acarretam mais custos, que variam de 5% a 22% nas transa��es econ�micas, e com o pagamento de int�rpretes, tradutores, legendagem e rotulagem. Al�m dessas barreiras, h� o aspecto cultural. “Embora as matrizes culturais possam se diferenciar, existe um conjunto de valores que est� l�. O que faz com que os mal-entendidos, as barreiras e os preconceitos diminuam”.

Reto defende um esfor�o entre os pa�ses lus�fonos para transformar o portugu�s em l�ngua de conhecimento. “O grande desafio para a l�ngua se afirmar � fazer publica��es entre Portugal, Brasil, Angola, Mo�ambique, etc. Produzir muito conte�do, ter muitos reposit�rios abertos para bases cient�ficas de dados”.

Para o reitor, na produ��o de conhecimento, a aproxima��o com o espanhol pode ser estrat�gica. “Se as duas comunidades come�arem a publicar revistas bil�ngues, n�s ultrapassamos os falantes do ingl�s com uma vantagem que mais de 50% dos americanos falam espanhol”.

A proximidade geogr�fica, cultural e lingu�stica entre lus�fonos e hisp�nicos favorece os dois idiomas. Reto lembra que se as comunidades que falam portugu�s e as que falam espanhol se juntarem, firmar�o a segunda comunidade lingu�stica do mundo, atr�s apenas daqueles que falam o mandarim e ultrapassar�o os que t�m o ingl�s como idioma. Ele destacou o que chama de “alto grau de intercompreens�o” dos dois idiomas.

Dados do Observat�rio da L�ngua Portuguesa revelam que o portugu�s � a quarta l�ngua mais falada no mundo. Atr�s do mandarim (845 milh�es de falantes), do espanhol (329 milh�es) e do ingl�s (328 milh�es).

Para o coordenador do livro sobre o potencial econ�mico do portugu�s, as estat�sticas demogr�ficos e os indicadores de mercado refor�am a import�ncia do acordo ortogr�fico. “Defendo intransigentemente o acordo. N�o est� em causa a diversidade de voc�bulos nem a diversidade de express�es. O que est� em causa � a uniformiza��o da escrita”.


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