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Estado de Minas DEVER DE CASA PARA CURSINHOS

Mudan�a para ingresso na UFMG deve alterar cursinhos

Fim do vestibular da Federal, que aderiu ao Sisu, leva preparat�rios a correr para se adequar � nova realidade, inclusive no aspecto financeiro, pois quantidade de aulas tende a diminuir


postado em 21/03/2013 06:00 / atualizado em 21/03/2013 07:03

Candidatos em preparação para disputar vaga na Federal foram surpreendidos e devem experimentar mudanças no currículo ainda este ano(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Candidatos em prepara��o para disputar vaga na Federal foram surpreendidos e devem experimentar mudan�as no curr�culo ainda este ano (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

 

As escolas que preparam seus alunos para encarar o Enem e que at� o in�cio desta semana os instru�am tamb�m para a segunda etapa do vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) correm para se adequar � nova realidade. Com a ado��o do Sistema de Sele��o Unificada (Sisu), a prova aberta que amedrontava alunos e era aplicada em janeiro foi extinta, causando mudan�as no calend�rio escolar e aliviando o fator psicol�gico. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) vai come�ar a reunir diretores para discutir o que dever� ser ajustado nas disciplinas.

Segundo o presidente do Sinep, Emiro Barbini, as escolas ter�o que repensar as aulas e se concentrar no Enem, sem enfatizar tanto quanto antes as quest�es abertas. “Financeiramente tamb�m muda, porque as escolas n�o ter�o que manter professores dando aulas durante as f�rias, o que criava custos para a institui��o e para o aluno”, afirmou. Para ele, mesmo que para poucos alunos, o meses ap�s o Enem continuar�o tendo aulas espec�ficas, voltadas para aqueles que v�o fazer vestibular em outras universidades do pa�s. Ele avalia que o fim da segunda etapa na UFMG � importante tamb�m como fator psicol�gico. “O aluno que passava na primeira etapa teria ainda uma segunda fase de provas no meio das f�rias de janeiro. Isso criava uma ansiedade muito grande nos alunos e nos pais. Agora, tudo est� concentrado na primeira etapa. Eu considero melhor”, disse.

O receio que os diretores de escolas t�m, segundo Barbini, � quanto � qualidade na aplica��o da prova do Enem. Sendo uma avalia��o nacional, para ele, � necess�rio ter mais clareza e crit�rio na corre��o e evitar ao m�ximo situa��es de fraude. “Neste momento, escolas, pais e alunos querem que o MEC se preocupe em n�o deixar que ocorram falhas e fraudes, para n�o cair em descr�dito.” Para o futuro, segundo ele, a preocupa��o � que a universidade federal “perca pessoas com n�vel de intelecto e poder de estudo maior, devido ao modelo do sistema”. “Futuramente, a universidade pode sofrer uma defici�ncia de ensino e piorar o padr�o de qualidade dos profissionais que vai formar. A segunda etapa, querendo ou n�o, fazia uma sele��o mais criteriosa e direcionada dos alunos que estavam pleiteando as vagas”, afirmou Barbini.
 
Surpresa

Para o presidente em exerc�cio da Confedera��o Nacional de Pais de Alunos (Confenapa), Pedro Trindade Barretto, a mudan�a pega de surpresa a maior parte dos estudantes que se preparavam para o vestibular. “A surpresa sempre atemoriza e o fator emocional pesa muito no processo seletivo.” “Eles ter�o que discutir uma adequa��o do conte�do, mas a partir do ano que vem ser� um instrumento de avalia��o que vai entrar na cultura do aluno, principalmente para aquele que vai fazer a prova pela primeira vez”, afirmou.

No Col�gio Santo Ant�nio, em Belo Horizonte, a mudan�a foi bem recebida por alunos e professores, mas n�o h� previs�o de que as quest�es abertas saiam do conte�do, principalmente dos estudantes do terceiro ano. “Sabemos que o Enem tem suas falhas, mas achamos que foi uma decis�o muito sensata, que abre possibilidades para os alunos. Vamos continuar com as provas abertas, porque elas ajudam o aluno a pensar”, disse o diretor-geral e pedag�gico do col�gio, frei Jacir de Freitas Faria. Ele concorda que o impacto psicol�gico � significativo. “Vai tirar o estresse do aluno, eles v�o descansar nas f�rias e os pais tamb�m percebem que isso � positivo.”

Nos cursinhos, segundo o diretor pedag�gico do Pr�-vestibular Chromos, Aim� Sampaio, tamb�m haver� adequa��es. O que se sabe � que, at� a prova do Enem, a programa��o n�o sofrer� qualquer altera��o. Mas, depois, o quadro est� indefinido e � espera de decis�es de n�vel nacional, como a realiza��o ou n�o de duas edi��es do Enem, como estuda o Minist�rio da Educa��o. Paulo Miranda, do Pr�-UFMG, faz coro. “A grade curricular est� totalmente adaptada nos cursinhos, � s� o modelo de neg�cio que passar� por uma sacudida, pois n�o teremos mais a prepara��o para a segunda etapa. Mas n�o podemos nos esquecer tamb�m que h� outros vestibulares al�m da UFMG.”

Enquanto isso...
...transfer�ncia e novo t�tulo tamb�m no enem

Enquanto uma multid�o de alunos interessados em ingressar na gradua��o da UFMG se prepara para o Enem, um outro grupo, que n�o mais se lembrava do que era a primeira etapa do vestibular, vai ter que se adequar. Quem se formou em qualquer institui��o, mas quer fazer uma nova gradua��o na federal mineira, a chamada obten��o de novo t�tulo antes fazia a segunda etapa. Agora, os interessados ter�o que fazer o Enem. O mesmo ocorre com quem busca a transfer�ncia externa – de outras faculdades para a UFMG – e interna de cursos.


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