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Estado de Minas

Interc�mbio pode funcionar para aprender outros idiomas e para evolu��o profissional

Profissionais e estudantes t�m op��es sob medida para passar um tempo fora do pa�s


postado em 17/10/2015 06:00 / atualizado em 14/10/2015 19:16

Paulo César, diretor da World Study, diz que os destinos mais procurados são Canadá, Irlanda, EUA, Nova Zelândia, Inglaterra, Malta e Austrália(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Paulo C�sar, diretor da World Study, diz que os destinos mais procurados s�o Canad�, Irlanda, EUA, Nova Zel�ndia, Inglaterra, Malta e Austr�lia (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)

Muitos acreditam que, para aprender uma outra l�ngua, o melhor � fazer um interc�mbio no exterior. Na realidade, existem v�rias raz�es para faz�-lo, uma vez que o intercambista poder� ampliar a sua rede de amigos, conhecer novas culturas, aprender idiomas, desenvolver a independ�ncia, dar um upgrade no curr�culo, sair da rotina, ter momentos inesquec�veis, melhorar o autoconhecimento e at� mesmo valorizar a fam�lia e suas ra�zes. E hoje h� uma infinidade de destinos, programas, tempo de dura��o e formas de pagamento. Basta buscar algo que se adeque ao perfil de cada um e vivenciar essa incr�vel experi�ncia.

O estudante de jornalismo Ulisses Antunes fez interc�mbio porque estava finalizando o curso de ingl�s. “Meu interesse era aplicar tudo em algum pa�s que pudesse me proporcionar essa viv�ncia de praticar a l�ngua inglesa.”  Ulisses se inscreveu na eXcelleRes (empresas de interc�mbio holandesa). “A Holanda � um pa�s que sempre tive vontade de conhecer. Acabei aproveitando para conhecer e praticar o idioma ao mesmo tempo em um intensivo de uma semana, n�o queria algo extenso, j� que queria passar ainda pela Fran�a e Israel, locais que tamb�m exigiriam a pr�tica do idioma, sem estar em programas de interc�mbio. Na verdade, n�o fui apenas para aprender o ingl�s. Sempre tive o desejo de conhecer outros pa�ses e culturas. O aperfei�oamento do idioma veio para me impulsionar a viver essa experi�ncia.”

ORIENTA��O Paulo C�sar da Silva Jr., diretor da World Study, conta que a empresa j� fez mais de 50 mil interc�mbios e, atualmente, conta com 8 mil pessoas espalhadas pelo mundo. Segundo ele, fazer interc�mbio � uma quest�o de momento. “Todos os anos, mudam os destinos mais procurados. Este ano, os mais solicitados s�o Canad�, Irlanda, EUA, Nova Zel�ndia, Inglaterra, Malta e Austr�lia.”

N�o � s� quem vai viajar que deve estar preparado: quem fica tamb�m tem que saber quando agir. “Quando o aluno liga para a fam�lia chorando, dizendo que est� com saudade e que quer voltar, os pais devem dar for�a para que ele continue no programa e n�o desista.” Paulo aconselha a procurar uma empresa de interc�mbio e nunca fazer por conta pr�pria, ter cuidado com as que vendem somente pela internet, escolher uma que tenha experi�ncia de mercado, procurar outros intercambistas e se informar sobre a estrutura da empresa e se ela oferece prepara��o para o interc�mbio, como reuni�es de pais e filhos.

“� necess�rio ter muito cuidado com os documentos, checar prazos e estado de conserva��o, especialmente do passaporte. � importante deixar c�pias de todos no Brasil e, al�m disso, prestar aten��o ao que � exigido em cada pa�s para n�o deixar faltar nada na imigra��o”, esclarece. Paulo aconselha o interessado a participar de chats de comunidades virtuais do Brasil e do pa�s de destino, pois isso facilitar� o dia a dia, a visitar sites do pa�s para o qual est� indo, para conhecer melhor as express�es locais, o que h� de bom para fazer e afins.

Paulo sugere ainda providenciar o endere�o do consulado brasileiro de cada pa�s que pretende visitar, pois ele pode ajudar em caso de algum problema.

Por que fazer interc�mbio?

Alguns motivos que fazem a experi�ncia valer a pena

» Aprender novos idiomas
» Conhecer novas culturas 
» Ampliar sua rede de amigos 
» Turbinar o curr�culo
» Desenvolver a independ�ncia
» Sair da rotina
» Passar a ver fam�lia e
amigos com outros olhos

Sob medida

Ramon Corrêa - intercambista em Cambridge, na Inglaterra(foto: Arquivo Pessoal)
Ramon Corr�a - intercambista em Cambridge, na Inglaterra (foto: Arquivo Pessoal)
O interc�mbio rompeu as fronteiras da idade. “Antigamente, era mais comum para os jovens que estavam buscando a flu�ncia em um segundo idioma. Hoje, os motivos s�o diversos, pois, al�m da ideia de aprender outros idiomas, existem adultos que fazem interc�mbio interessados na quest�o profissional. Jovens que viajam com interesse de trabalhar ou at� mesmo cursar universidade no exterior, fam�lias que aproveitam as f�rias para aprender outro idioma e a melhor idade, que encontra op��es de viagem e de conviv�ncia com outras culturas”, explica Fernando Passos, gerente comercial da Central do Estudante (CE).

“A CE trabalha com todos os tipos de interc�mbio: estudo, trabalho e passeio (cultural). Nosso carro-chefe � o High School (ensino m�dio no exterior), Programa de F�rias (para adolescentes e adultos), programas de estudo com trabalho e cursos de idioma no exterior para todas as idades. Estudar um outro idioma morando no pa�s onde o mesmo � falado acelera em at� tr�s vezes o aprendizado, al�m do fato de que os alunos que viajam para o exterior com esse objetivo aproveitam para conhecer outros pa�ses e como � o dia a dia daquelas pessoas, valores que n�o conseguiriam saber se estivessem em uma viagem de turismo tradicional, o que torna a ideia do interc�mbio cada vez mais atrativa.”

Segundo Fernando, a procura maior � para Alemanha, Austr�lia, B�lgica, Canad�, Espanha, EUA, Fran�a, Inglaterra, It�lia e Nova Zel�ndia. “O interc�mbio pode ser feito a partir de duas semanas e a dura��o pode ser de at� um ano. Normalmente o interc�mbio precisa estar pago at� a data de embarque, por�m, � poss�vel parcelar em at� 18 vezes”, afirma o gerente. (AP)

Depoimento

“O interc�mbio � muito v�lido, pois est� sendo uma experi�ncia incr�vel para mim, algo que, tenho certeza, est� me fazendo crescer de forma que nenhuma outra experi�ncia no Brasil faria. Vim por meio de uma bolsa de estudos do programa Ci�ncias Sem Fronteiras. Aconselho aos que tiverem vontade e oportunidade de fazer um interc�mbio que o fa�am. Muitos n�o v�m por medo ou incerteza. Por�m, o resultado � t�o gratificante que acho que esses sentimentos s�o superados logo. Estudar fora est� sendo uma oportunidade incr�vel e minha primeira chance de sair da zona de conforto e encarar o mundo real. Sempre tive curiosidade de saber como seria viver em um lugar estranho e observar como o Brasil � visto aqui de fora. Al�m disso, considero a quest�o cultural importante, principalmente na minha �rea de estudo (design), e a cultura brit�nica sempre teve um charme que me encanta.”

Ramon Corr�a


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