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Estado de Minas

Governo defende que ajuste em an�lise de reprova��es impactou negativamente nota

Para secret�ria, Ideb abaixo da meta nas s�ries finais do ensino fundamental e no m�dio na rede p�blica de Minas Gerais � resultado de mudan�a na computa��o de alunos reprovados


postado em 10/09/2016 06:00 / atualizado em 10/09/2016 11:27

De acordo com Macaé Evaristo, reprovação de 2014 e 2015 foram somadas, o que impactou os índices(foto: Beto Novaes/EM/DA Press - 30/6/16)
De acordo com Maca� Evaristo, reprova��o de 2014 e 2015 foram somadas, o que impactou os �ndices (foto: Beto Novaes/EM/DA Press - 30/6/16)
O desempenho insuficiente da rede p�blica estadual de Minas no �ndice de Desenvolvimento da Educa��o B�sica (Ideb) nos anos finais do ensino fundamental, de 4,5 quando a meta era 4,8, e no ensino m�dio, de 3,5 quando a meta era 4,4, � efeito da forma como os estudantes em recupera��o passaram a ser registrados em 2015. A afirma��o foi feita pela secret�ria de Educa��o, Maca� Evaristo, em entrevista coletiva, na tarde de ontem na Cidade Administrativa. Segundo a secret�ria, antes era permitido aos estudantes em dificuldade com as disciplinas fazerem a recupera��o at� fevereiro do ano seguinte. Ao t�rmino desse processo de ajustamento, ele era aprovado ou n�o.

Por isso, de acordo com a secret�ria, foram computadas reprova��es que seriam de 2014 no ano de 2015, o que impactou de forma negativa a m�dia final. A mudan�a foi autorizada pela Resolu��o 2.807, de 29 de outubro de 2015, que prev� que as reprova��es sejam contadas no ano vigente. Segundo Maca�, era necess�rio fazer o ajuste em algum momento e os dados de anos anteriores n�o eram precisos no que se refere �s reprova��es. “Nos pr�ximos Idebs n�o teremos distor��es”, afirmou. A secret�ria informou que foram contadas as reprova��es de 2015 e 30% de reprova��es do ano anterior. O Ideb mede a profici�ncia dos estudantes em l�ngua portuguesa e matem�tica, reprova��es e �ndices de evas�o.

A secretaria afirmou que a tend�ncia de queda no Ideb � verificada desde 2005 no estado. A matem�tica foi um dos principais entraves, de acordo com Maca�. Ela afirmou que, no ensino fundamental, a rede p�blica conseguiu reverter a queda na profici�ncia em l�ngua portuguesa, mas n�o teve �xito em matem�tica. No ensino m�dio, houve pequena melhora nos indicadores de profici�ncia em portugu�s, mas queda em matem�tica e aumento na taxa de reprova��o. Maca� lembrou que 66% das escolas atingiram as metas do Ideb estabelecidas para 2015. “Nosso estado tem tradi��o educacional. N�o nasce com nossa gest�o nem com a gest�o passada. Minas sempre foi um bom exemplo para o pa�s na �rea de educa��o. Isso foi constru�do pelas comunidades e trabalhadores da educa��o, profissionais e fam�lias que militam nessa pauta”, afirmou a secret�ria.

Os jovens com idades entre 15 e 17 anos constituem grupo vulner�vel na rede p�blica. Cerca de 14%, nessa faixa et�ria, n�o frequentavam a escola em 2015 e 40% deles estavam atrasados. Em vez de cursarem o ensino m�dio ainda estavam no ensino fundamental. Os dados do Ideb, conforme destaca a secret�ria, refor�am resultados do Sistema Mineiro de Avalia��o (Simave) que apontaram, em 2015, que apenas 4% dos alunos concluintes do ensino m�dio tinham a profici�ncia desejada tendo como base o ano letivo de 2014. “Temos 23 mil estudantes, nos anos finais do ensino fundamental, que n�o sabem ler e escrever. Eles s�o acompanhados por professores para que concluam a alfabetiza��o e o letramento”, informou Maca�.

A secret�ria tamb�m apontou que a forma��o de professores e o tempo que eles t�m de carreira nas institui��es de ensino s�o outros fatores que ajudam a compreender o desempenho da rede p�blica estadual. Maca� lembrou que dos 180 mil professores da rede, apenas 60 mil eram efetivos, sendo outros 60 mil designados e outros 60 mil sob a Lei 100. Maca� afirmou que uma a��o para mudar o quadro � a contrata��o de professores. Do ano passado at� o momento foram nomeados 30 mil e, at� hoje, ser�o nomeados outros 2,5 mil. Maca� afirmou que a meta � nomear 60 mil profissionais at� o fim do mandato. Ela questionou, no entanto, os projetos de lei e proposta de emenda constitucional que restringem a realiza��o de concursos e nomea��o de professores. Criticou tamb�m a mudan�a na determina��o de repasse de recursos da explora��o do pr�-sal pela Petrobras � educa��o. “Os gestores t�m que entender que n�o � poss�vel melhorar a qualidade da educa��o aprovando projetos que v�o congelar os investimentos nos pr�ximos 20 anos”, concluiu.


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