
A equipe, j� premiada duas vezes na competi��o, precisa de R$ 50 mil para mandar quatro integrantes ao evento, mas levantou R$ 6,5 mil at� o momento. Al�m das doa��es de pessoas f�sicas, o grupo procura patrocinadores, organiza cursos de ver�o e at� vende bichos de pel�cia e canecas. A press�o tem raz�o de ser: as inscri��es precisam ser feitas at� 1º de maio.
A competi��o no MIT tem como proposta incentivar estudantes a trabalhar juntos para resolver desafios do mundo real a partir da elabora��o de sistemas biol�gicos geneticamente modificados. A professora do departamento de Bioqu�mica e Imunologia do Instituto de Ci�ncias Biol�gicas da UFMG Rafaela Salgado Ferreira, uma das coordenadoras da equipe da universidade mineira, explica que a biologia sint�tica � um ramo da ci�ncia que manipula geneticamente diversos organismos para que eles possam desempenhar in�meras fun��es, como se fossem m�quinas, para beneficiar humanos, animais e o meio ambiente. Ela conta ainda que, no fim do ano passado, a equipe come�ou a trabalhar em um novo projeto que promete contribuir para tratamentos terap�uticos em seres humanos.
“A modifica��o do DNA do protozo�rio Leishmania tarentolae, esp�cie que n�o causa doen�a em humanos, permitir� produzir mol�culas terap�uticas com mais facilidade e qualidade. Muitas das mol�culas vendidas pela ind�stria farmac�utica s�o produzidas em bact�rias de laborat�rio. Por�m, elas n�o ficam t�o parecidas com as humanas quanto as feitas obtidas no protozo�rio, j� que bact�rias s�o mais distantes geneticamente de n�s. Isso poderia contribuir para uma maior taxa de sucesso em tratamentos m�dicos”, afirma.
Oportunidade Rafaela v� a competi��o como uma oportunidade incr�vel para os alunos, pois eles se inserem em um ambiente de alto n�vel cient�fico, praticam ingl�s, estabelecem contatos com outras renomadas universidades, al�m de aumentar a visibilidade da UFMG e inseri-la internacionalmente no campo da biologia sint�tica. Em 2013, a universidade apresentou na competi��o um dispositivo que detecta a presen�a de doen�as card�acas a partir de uma amostra de sangue. O projeto rendeu � equipe uma medalha de prata. Dois anos depois, na �ltima participa��o do grupo de Minas Gerais, a proposta exibida, que tamb�m tinha como base a leishmania, deu � universidade o pr�mio de melhor educa��o e engajamento p�blico. Foi a primeira vez que um time de pa�s em desenvolvimento ganhou o t�tulo.
COMO AJUDAR:
Contribui��es podem ser feitas pelo site www.vakinha.com/.br/vaquinha/leva-a-ciencia-brasileira-para-o-mit