
A invas�o foi organizada por aproximadamente 60 ativistas do grupo sindical CGT RATP, que ocuparam a sede do comit� (Cojo). Em conversa com a imprensa, Tony Estanguet ressaltou que Bernard Thibault, ex-secret�rio geral da CGT, e Geoffroy Roux de B�zieux, presidente do sindicato patronal Medef, integram o conselho administrativo com o objetivo de assegurar o respeito aos direitos trabalhistas durante os preparativos para os Jogos Ol�mpicos.
Estanguet observou que 'recentemente, identificamos demandas de car�ter pol�tico n�o diretamente relacionadas aos Jogos Ol�mpicos'. Ele acrescentou que '� lament�vel que certas pessoas desejem se aproveitar dos Jogos Ol�mpicos para promover outras reivindica��es'. O presidente do comit� afirmou respeitar o protesto ocorrido no dia anterior, por�m considera solicitar indeniza��o pelos danos materiais causados.
Ele declarou que '� importante diferenciar os prop�sitos alheios aos Jogos Ol�mpicos'. Durante os protestos contra a reforma que elevou a idade m�nima de aposentadoria para 64 anos, surgiram nas redes sociais pedidos para interromper os Jogos, especialmente a hashtag '#pasderetraitpasdejo' (sem retrocesso [na Reforma da Previd�ncia], sem Jogos Ol�mpicos).
Pierre-Olivier Beckers, presidente da Comiss�o de Coordena��o dos Jogos Ol�mpicos e membro do COI, afirmou n�o estar preocupado com o ambiente de protestos. Segundo ele, 'em um pa�s democr�tico, � normal que as pessoas tenham o direito de expressar suas opini�es, o que faz parte da prepara��o para os Jogos Ol�mpicos'. Beckers tamb�m se mostrou satisfeito com o andamento dos preparativos e demonstrou confian�a na realiza��o de uma cerim�nia de abertura segura no rio Sena. 'Paris estar� pronta para receber os Jogos de uma nova era', concluiu.