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Estado de Minas

Entenda os cinco dias de tens�o no Aglomerado da Serra


postado em 24/02/2011 07:15

S�bado, dia 19

Em incurs�o, no Aglomerado da Serra, equipe do Rotam mata de madrugada tio e sobrinho a tiros. Militares alegam que foram atacados por grupo de 15 a 20 homens, vestidos com fardas. PMs exibem uniformes e armas que estariam com as duas v�timas.

Dois �nibus s�o incendiados na regi�o em protesto contra o crime e moradores denunciam suposto tiroteio como farsa. Policiais militares usam at� helic�ptero na ca�a aos supostos agressores dos PMs.

Domingo, dia 20

Com dezenas de viaturas, militares ocupam, desde cedo, ruas e becos das seis vilas do aglomerado, para evitar novos atentados a �nibus.

Em clima de revolta e protesto, centenas de moradores do aglomerado participam, no Cemit�rio da Saudade, de vel�rio e enterro dos vizinhos assassinados. Lideran�as denunciam desmandos de militares no morro.

Depois dos funerais, aglomerado se transforma numa pra�a de guerra: moradores s�o proibidos de fazer concentra��o, reagem a pedradas e PMs usam balas de borracha e bombas de efeito moral para reprimir manifesta��o. Pelo menos quatro pessoas, uma delas crian�a, ficam feridas.

Um micro-�nibus e dois carros s�o queimados nas vilas.

Segunda-feira, dia 21

Moradores denunciam envolvimento de PMs em cobran�a de propina de traficantes e em outros homic�dios.

PM afasta os quatro militares envolvidos no assassinato.

Testemunha confirma que n�o houve tiroteio.

Fonte da pol�cia garante que vers�o de PMs � fantasiosa.

Governador Antonio Anastasia determina rigor na apura��o e Secretaria de Defesa Social confirma vers�o de PMs.

Corregedoria da PM e Delegacia de Homic�dios instauram inqu�rito para apurar crimes.

Moradores fazem passeata at� a Assembleia Legislativa.

Parentes das v�timas participam de culto e pedem paz.

Ter�a-feira, dia 22

Para fugir de amea�as, fam�lias come�am a deixar seus barracos com medo.

Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia ouve moradores no aglomerado e pede o fim do Rotam.

Estado pede Minist�rio P�blico para acompanhar apura��o e reconhece falhas na atua��o no aglomerado.

Parentes e vizinhos das v�timas come�am a ser ouvidas pela Delegacia de Homic�dios.

Apesar de escolas fechadas e falta de �nibus, vida come�a a voltar ao normal nas seis vilas de 50 mil habitantes.


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