Testemunhas ainda contestam vers�o de policiais sobre mortes no Aglomerado da Serra

Mais duas testemunhas prestam depoimentos no Departamento de Investiga��es, na manh� desta quinta-feira, sobre as mortes no Aglomerado da Serra, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Um dos ouvidos � Kelvin C�ndido, de 18 anos, que estudava com Jeferson Coelho da Silva.

Ele contou que encontrou com Jeferson na Pra�a do Cardoso, dentro do aglomerado, e foram num pagode nas proximidades. Mas de acordo com Kelvin, o jovem n�o demorou na festa, pois o tio Renilson Veriano da Silva foi cham�-lo para ir dormir. A testemunha confirmou a vers�o dada por outros depoentes de que as v�timas n�o estavam com fardas e nem com arma.

A outra testemunha que vai depor nesta manh�, � uma balconista que mora numa rua pr�xima do local onde ocorreu o crime. Ela contou que estava com a irm� em casa quando ouviu os tiros e correu para ver o que tinha acontecido.

Segundo a mulher, os policiais isolaram o local e n�o deixou ningu�m passar. Essa atitude dos militares causou estranhamento aos moradores, j� que em outras ocorr�ncias dentro do morro as pessoas sempre acompanhavam de perto.

�nibus

Quase uma semana depois das mortes do adolescente Jeferson Coelho da Silva, de 17 anos, e seu tio Renilson Veriano da Silva, de 39, moradores do Aglomerado da Serra ainda sofrem com a falta de transporte p�blico.

Segundo a BHTrrans, os circulares 102, 103 e 107 n�o est�o rodando. A linha 4107, continua com o ponto final alterado, ficando parado em frente ao Hospital Evang�lico. A linha 9031 n�o est� subindo o morro. N�o h� previs�o de para normalizar a situa��o.