(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Soldado preso por mortes no Aglomerado da Serra fica plugado no MSN


postado em 17/03/2011 07:15 / atualizado em 17/03/2011 07:22

Perfil do soldado Zuccheratte, que, da cela, acessava a internet(foto: Reprodução da Internet )
Perfil do soldado Zuccheratte, que, da cela, acessava a internet (foto: Reprodu��o da Internet )

Diferentemente do tratamento dado aos presos comuns em unidades penitenci�rias, a Pol�cia Militar garante regalias aos colegas de farda detidos e indiciados por liga��o com a ocorr�ncia do duplo homic�dio de Jeferson Coelho da Silva, de 17 anos, e seu tio Renilson Veriano da Silva, de 39, no Aglomerado da Serra. Ao longo da estadia do soldado Adelmo Felipe de Paula Zuccheratte, nas depend�ncias do 5º Batalh�o, ele teve acesso � internet durante a noite, podendo conversar com amigos e familiares por programas de bate-papo. Na tarde de ontem, o coronel Rubio Paulino Coelho, integrante da C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a Militar, concedeu habeas corpus ao soldado, que responder�, se acatada a den�ncia, por crime de prevarica��o.

Um dos militares que fazia a guarda do soldado lhe emprestava um notebook todas as noites e, � vontade, o policial entrava em programas de conversa��o online, como o MSN. Sem constrangimentos, o PM conversou com amigos e familiares por horas. Em seu perfil, ele se identifica com o apelido Lype Sharihotsu e, na descri��o, escreve a frase: “Quem poupa os lobos sacrifica as ovelhas”. Na sequ�ncia, ele exp�e algumas de suas caracter�stica f�sicas: “1,90 metro de altura; 74kg de peso; olhos e cabelos castanhos e f�sico sarado”.

Noite sim, noite n�o, ele entrava na web e conversava com outros usu�rios, mas, quando o assunto era o duplo homic�dio, ele se calava e mudava de assunto. Na noite de segunda-feira, ele ficou mais de quatro horas online (veja a imagem). A colora��o verde no entorno da sua foto mostra que o usu�rio do programa est� online.

Questionado sobre a den�ncia do Estado de Minas, o chefe do setor de Comunica��o Social da Pol�cia Militar, tenente-coronel Alberto Luiz Alves, afirma que ser� aberto procedimento administrativo para apurar a irregularidade e identificar o respons�vel por conceder as regalias. “Quem est� sob cust�dia n�o tem privil�gios. Tem que se apurar e, inclusive, convocar o rep�rter como testemunha do caso”, declarou.

Por oito vezes, o advogado Domingos S�vio de Mendon�a esteve nas depend�ncias do 5º Batalh�o para visitar seu cliente e em nenhuma delas afirma ter tido conhecimento da regalia do soldado. “A responsabilidade pelo cumprimento da pena � do comandante”, diz.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)