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Estado de Minas

Montes Claros receber� esta��o para monitorar terremotos


postado em 22/03/2011 19:06

Montes Claros dever� receber uma esta��o do Observat�rio Sismol�gico da Universidade de Bras�lia (UnB) para estudar os frequentes tremores de terra que ocorrem na cidade desde novembro de 2009. O �ltimo deles, de magnitude 3,2 na Escala Ricther, foi registrado no �ltimo dia 5.

O assunto ser� discutido nesta quarta-feira, em reuni�o na sede da Associa��o dos Munic�pios da �rea Mineira da Sudene (Amams), que contar� com a presen�a do chefe do Observat�rio Sismol�gico da UnB, professor Lucas Vieira Barros. Ele atender� a convite da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), que, por sua vez, recebeu da Defesa Civil Municipal pedido para fazer um diagn�stico sobre os abalos s�smicos que ocorrem na cidade.

O professor Lucas Vieira Barros adiantou � reportagem do Estado de Minas que a inten��o � estabelecer a��es para verificar as reais causas dos abalos de terra ocorridos em Montes Claros, tendo em vista que estudos apontam a exist�ncia de uma “fonte sismog�nica”, ou seja, uma fenda geol�gica, na regi�o. Os estudos indicariam a dimens�o da falha geol�gica e qual a intensidade m�xima dos abalos que podem acontecer na �rea.

Vieira Barros disse que a proposta � que venha ser instalada em Montes Claros uma esta��o sismogr�fica, em car�ter tempor�rio. “Mas, em um futuro breve, poder� ser instalada uma esta��o para funcionar de forma definitiva”, afirmou.

Tamb�m no Norte de Minas, na comunidade de Cara�bas, munic�pio de Itacarambi, em 9 dezembro de 2007 ocorreu um abalo de magnitude 4,7 que provocou a primeira morte em decorr�ncia de terremotos no Brasil. A v�tima foi uma menina de 5 anos. O fen�meno destruiu ou danificou as 76 casas de Cara�bas e as fam�lias tiveram que ser transferidas para a sede de Itacarambi, onde receberam novas casas em um conjunto habitacional constru�do pelo Governo do Estado.

A sa�da foi recomendada pela Defesa Civil e pelos pr�prios t�cnicos do Observat�rio da UnB, tendo em vista a possibilidade de ocorr�ncia de outros abalos por causa de uma fenda geol�gica no lugarejo. Mas, passados dois anos, alguns antigos moradores de Cara�bas voltaram para a localidade, alegando que n�o tem como viver na cidade, pois dependem das lavouras e da cria��o de pequenos animais.


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