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Estado de Minas

Peruanos v�o reconstituir as mortes de brasileiros

Minist�rio P�blico peruano ouvir� suspeitos de homic�dio, promover� acarea��o entre pessoas que estiveram no local onde mineiro e paulista morreram e far� passo a passo do que ocorreu


postado em 17/08/2011 06:00 / atualizado em 17/08/2011 06:12


As investiga��es sobre a morte do engenheiro mineiro M�rio Bittencourt, de 61 anos, e do ge�logo paulista M�rio Guedes, de 57 anos, enviados a trabalho de campo para instala��o de usina hidrel�trica no Norte do Peru, entram em nova fase. A embaixada do Brasil no Peru informou nessa ter�a-feira que o governo peruano j� considera oficialmente a hip�tese de os brasileiros terem sido assassinados e que uma acarea��o ser� realizada nos pr�ximos dias entre todas as pessoas que estiveram no local. Na ter�a-feira, esses mesmos envolvidos no caso participam de uma esp�cie de reconstitui��o do que ocorreu na selva peruana.

Os dois brasileiros foram encontrados mortos em 27 de julho, dois dias depois de desaparecerem no Norte do Peru, onde realizavam topografia para instala��o de hidrel�trica na regi�o. Como publicou o Estado de Minas na semana passada, a Fiscal�a Provincial de Cumba, o correspondente ao Minist�rio P�blico, abriu investiga��o de homic�dio contra dois peruanos que, segundo investiga��es preliminares, teriam agido de maneira suspeita na trilha que os dois brasileiros foram achados. Juan Zorrilla Bravo, l�der comunit�rio que j� participou de manifesta��es contra hidrel�tricas na regi�o, teria indicado caminhos errados a peruanos que faziam buscas. Jes�s S�nchez, por sua vez, teria oferecido �gua ao grupo no in�cio da caminhada.

“Zorrilla e S�nchez n�o est�o presos nem foragidos. Eles ser�o ouvidos na condi��o de suspeitos e ainda confrontados entre si e com testemunhas para eventual descoberta de incongru�ncias entre os depoimentos”, afirmou o secret�rio de imprensa da Embaixada do Brasil no Peru, Thiago Couto. A acarea��o e reconstitui��o das mortes tamb�m ter�o participa��o dos pesquisadores peruanos Jos� Antonio Suazo Bellaci, de 38 anos, e Fausto Edurino Li�an Turriate, de 55, que acompanharam os brasileiros, contratados da Leme Engenharia, na caminhada na �rea da floresta em 25 de julho, segunda-feira.

Desta vez, os representantes do Itamaraty n�o devem acompanhar a reconstitui��o no Norte do Peru. Na identifica��o das v�timas, diplomatas trabalharam, a pedido das fam�lias de M�rio Guedes e de M�rio Bittencourt, para conseguir a libera��o dos corpos e a coleta de amostras para os exames toxicol�gicos e histopatol�gicos no Peru e no Brasil. O resultado dos testes ainda n�o tem data para ser divulgado pelo governo peruano. Por meio da assessoria da embaixada, o embaixador do Brasil no Peru, Carlos Alfredo Lazary Teixeira, garantiu que trabalha para que se chegue � verdade dos fatos.

Trilha Em depoimentos colhidos no Peru, os dois pesquisadores peruanos que acompanharam os brasileiros disseram que, por volta das 12h, Bittencourt se cansou e reclamou de dor na perna. Ele teria ficado sentado � beira da estrada, enquanto o trio seguiu um trecho de subida. Depois de meia hora, o grupo voltou e percebeu que o mineiro n�o estava mais no local. Os peruanos afirmaram � pol�cia que nenhum deles ficou preocupado, porque acreditavam que o engenheiro tinha voltado para o carro. Desse mesmo ponto, os dois peruanos seguiram em uma pequena trilha para saber se o caminho levava a um rio. M�rio Guedes teria decidido ficar � espera da dupla. Pouco mais de uma hora depois, ent�o, os peruanos voltaram e tamb�m n�o encontraram Guedes.

Os corpos dos brasileiros foram encontrados somente na quarta-feira, j� em adiantado estado de decomposi��o. O Minist�rio P�blico peruano n�o descarta a hip�tese de envenenamento, uma vez que os corpos dos brasileiros n�o apresentavam sinais externos de viol�ncia.


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