Pez�o � baleado dentro do Ceresp S�o Crist�v�o

 

Apontado como l�der do PCC mineiro, �ngelo Gon�alves de Miranda Filho, de 29 anos, conhecido como Pez�o, foi baleado neste s�bado dentro do Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) S�o Crist�v�o. Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que Pez�o simulou estar passando mal. Ele agrediu os agentes penitenci�rios que foram atend�-lo na cela. Os policiais dispararam uma bala de borracha contra a parede.

 

Confira a galeria de imagens da pris�o de Qu�m-Qu�m e Pez�o

Conforme a Seds, a muni��o atingiu o bra�o do criminoso, que ser� encaminhado ao Instituto M�dico Legal (IML), onde passar� por exame de corpo de delito. Pez�o ser� ouvido pela Pol�cia Civil at� ter�a-feira. Ap�s a libera��o da investiga��o, �ngelo Gon�alves ser� transferido para um pres�dio de seguran�a m�xima da Superintend�ncia de Administra��o Prisional (Suapi).

Em apresenta��o nesta sexta-feira, a pol�cia falou sobre atua��o e fun��o dos acusados na quadrilha. Pez�o era o chefe e dava ordens para os bra�os da organiza��o em Minas e S�o Paulo. Bruno Rodrigues de Souza, o Qu�n-Qu�n, era o matador, respons�vel por executar inimigos e fazer o “trabalho sujo” da fac��o criminosa. O grupo planejava se estabelecer como Primeiro Comando da Capital (PCC) mineiro.

Em BH, a quadrilha abastece o tr�fico de drogas nos bairros Calif�rnia, Castelo, Cai�ara, Mantiqueira, Primeiro de Maio. Tamb�m movimentam a venda de entorpecentes em Lagoa Santa, regi�o metropolitana, Sete Lagoas, Caetan�polis, Prudente de Morais, na Regi�o Central de Minas. Em S�o Paulo, o grupo marca presen�a em Santos, Praia Grande e S�o Vicente.

Pez�o, tamb�m conhecido como Anjinho, � acusado de homic�dio, tentativa de homic�dio, tr�fico de drogas, roubo, forma��o de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. Desde que foi capturado, ele preferiu se manter em sil�ncio. A pol�cia disse que depois da pris�o, o acusado foi para um pres�dio na Baixada Santista, local onde v�rios integrantes do PCC de S�o Paulo est�o presos. Em apenas dois dias de cadeia, ele mostrou lideran�a e despertou manifesta��es de admira��o dos presos que j� o conheciam.