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Estado de Minas

Sujeira nas �guas de BH reflete comportamento da popula��o

Moradores reclamam da imund�cie em c�rregos de BH, mas assumem que a pr�pria comunidade � respons�vel


postado em 18/01/2012 06:00 / atualizado em 18/01/2012 06:35

 

Restos de TVs, colchões, prateleiras, papelão e muitas garrafas escondem a água do Córrego do Bicão(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
Restos de TVs, colch�es, prateleiras, papel�o e muitas garrafas escondem a �gua do C�rrego do Bic�o (foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

 

Mesmo logo depois da temporada de chuvas intensas, que contribu�ram para carregar muita sujeira, o curso d’�gua exala cheiro podre de esgoto a c�u aberto. Debaixo da cachoeira cinza, se acomodam duas televis�es, uma cadeira, um arm�rio, al�m de bacias, garrafas PET, latas, sacolas pl�sticas e peda�os de papel�o. Sem falar nas margens, lotadas de sucata. N�o por acaso o C�rrego do Bic�o, que corta o Aglomerado Santa L�cia, � considerado o mais sujo da Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.

Do filete de �gua que nasce nas proximidades da BR-356 e vai ao encontro da Barragem Santa L�cia, foi retirado volume de lixo 40% maior em rela��o aos demais cursos d’�gua da regional que concentra os bairros mais nobres da cidade. A popula��o se incomoda com a sujeira, mas admite que os pr�prios moradores contribuem para fazer o c�rrego de bota-fora. “A lixeira n�o suporta e a gente acaba jogando dentro do c�rrego”, admite Mizael de Paulo, de 32 anos, morador da comunidade, acrescentando que seria necess�ria a retirada das casas do entorno do curso.

Outra moradora, que n�o quis se identificar, disse que j� viu de tudo passando pelo Bic�o. “Quando chove, desce fog�o, geladeira, sof�... � muita coisa. E se a gente reclama com os vizinhos, recebe xingamento. Tenho medo de essa �rea alagar por causa disso, mas temos at� que fingir que n�o estamos vendo”, afirma. Para a mulher, nascida e criada na Barragem Santa L�cia, falta tamb�m uma prote��o em volta do curso d’�gua que impe�a os materiais de chegar at� o c�rrego e que garanta mais seguran�a para quem passa por perto.

Cercadinho

Mesmo quando o endere�o muda, a paisagem tomada por sujeira se mant�m. � o caso do C�rrego Cercadinho, um dos principais afluentes do Ribeir�o Arrudas. Ontem, um sof� vermelho dentro do curso d’�gua chamava a aten��o de quem passava pela ponte da Rua �rsula Paulino, no Bairro Salgado Filho, Regi�o Oeste da capital. O m�vel de tr�s lugares, vermelho e j� coberto por lodo, flutuava nas �guas podres, bem na dire��o de uma placa que avisa sobre o risco de enchentes no local. “Falta fiscaliza��o da prefeitura. O que fazem aqui � uma sacanagem”, reclama o morador Marc�lio C�ndido da Silva Canarinho, de 42, cansado de ver a imund�cie descer pelo leito e transportar mais riscos de inunda��o pela cidade.


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