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Estado de Minas

PM quer posicionamento do governo no caso do militar morto por policiais civis

Sargento do Gate foi morto a tiros na porta de um clube em Esmeraldas. Entidades militares querem que o fato seja acompanhado pelo procurador geral da Justi�a por n�o acreditar que o caso foi em leg�tima defesa


postado em 20/01/2012 16:32 / atualizado em 20/01/2012 17:31

As entidades de Classe dos Militares Estaduais v�o se encontrar com o procurador-geral da Justi�a, na pr�xima quarta-feira, para pedir que um promotor acompanhe as investiga��es sobre a morte do sargento do Grupamento de A��es T�ticas (Gate), assasinado a tiros por policiais civis em Esmeraldas, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Nessa quinta-feira, as entidades se reuniram no Clube de Cabos e Soldados, junto com deputados e vereadores, e fizeram uma carta aberta para cobrar um posicionamento do governo em rela��o ao caso.

“N�s acreditamos que esse fato foi uma execu��o. N�o h� como falar que � legitima defesa se eram quatro caras contra um. O policial militar tomou sete tiros, sendo tr�s na cabe�a, e sequer foi socorrido. Queremos que o governo tome uma atitude”, afirma o vereador Cabo J�lio (PMDB), que esteve no encontro.

Segundo o boletim de ocorr�ncia, o sargento do Gate, Rafael Augusto dos Reis Rezende, de 23 anos, foi assassinado a tiros na madrugada do �ltimo domingo, durante uma festa em um clube de Esmeraldas. Quatro policiais civis abordaram o militar, ap�s receberem uma den�ncia de que ele estaria portando uma arma.

Ainda segundo o boletim de ocorr�ncia, a abordagem resultou em uma troca de tiros. Na confus�o, al�m da morte do militar, duas pessoas tamb�m ficaram feridas: o policial civil Davi Tiago dos Santos, 30 anos, e outro cidad�o, n�o identificado, que estava pr�ximo ao local.

Segundo o vereador Cabo J�lio, os militares querem uma reuni�o com a Procuradoria-Geral da Justi�a para que a rela��o entre as duas pol�cias n�o fique comprometida. “Esse caso � tao grave e coloca em risco a integridade das pol�cias. Nossa reuni�o � porque queremos uma verdade absoluta do fato. A boa rela��o que a Pol�cia Militar tem com a Policia Civil n�o pode acabar”, diz o vereador.

De acordo com a Pol�cia Civil, o inqu�rito do caso foi recebido nesta semana no Departamento de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP) e o delegado Hugo Silva ficar� respons�vel por ele. Segundo a pol�cia, j� foram feitas algumas dilig�ncias externas em Esmeraldas. O delegado aguarda a conclus�o de laudos periciais e deve agendar os depoimentos na semana que vem.

O caso est� sendo acompanhado por um promotor do Minist�rio P�blico e pela Corregedoria da Pol�cia Civil, informou a corpora��o.


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