Sem concilia��o no TST, greve dos metrovi�rios � mantida

Terminou sem acordo a audi�ncia de concilia��o realizada nesta ter�a-feira no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Bras�lia, entre representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e de sindicatos dos metrovi�rios e ferrovi�rios. Com isso, a greve que completou 23 dias, segue sem data para acabar. De acordo com o TST, o julgamento do diss�dio coletivo s� deve ocorrer em agosto.

Segundo o TST, a CBTU, que se recusava a oferecer qualquer reajuste salarial � categoria, apresentou, logo no in�cio da sess�o, proposta de reajuste salarial de 2% e a manuten��o das cl�usulas sociais que estavam em vigor at� abril deste ano. Os metrovi�rios recusaram e a ministra Maria Cristina Peduzzi, instrutora do diss�dio, sugeriu � CBTU o �ndice de 5% de reajuste. A Companhia rejeitou, alegando n�o ter autoriza��o para ir al�m dos 2% oferecidos anteriormente.

Os sindicalistas chegaram a formular contraproposta de reajuste de 5%, aumento linear de 2% ou dois n�veis, manuten��o das cl�usulas sociais e econ�micas j� negociadas e reembolso de plano de sa�de no valor integral de R$ 309. Por�m, a CBTU informou n�o ter condi��es de atender �s reivindica��es apresentadas. Al�m disso, condicionou a continuidade das negocia��es � suspens�o imediata da greve.

Ainda segundo o TST, ficou acordado que a CBTU n�o ir� descontar dos sal�rios os dias parados se a paralisa��o for suspensa imediatamente. No entanto, os metrovi�rios se mantiveram firmes e afirmaram que o movimento grevista ficar� mantido.

Em Belo Horizonte, os metrovi�rios devem manter a escala m�nima determinada pela Justi�a. O metr� tem funcionado, de segunda a sexta-feira, entre 5h20 e 8h30 e 17h e 19h30, e aos s�bados de 5h30 �s 9h. No domingo n�o h� servi�o.