
O n�mero de casos de H1N1 em investiga��o em Minas Gerais pode ser bem maior do que os 105 computados pela Secretaria de Estado da Sa�de (SES). Apenas em Belo Horizonte 223 casos suspeitos de influenza aguardam o resultado de exames. Desde janeiro foram coletadas 1.027 amostras de casos suspeitos de influenza, sendo confirmada a contamina��o de cinco pessoas por H1N1. Este ano foram registrados dois �bitos por gripe A H1N1 na capital, sendo que uma das v�timas era moradora de Belo Horizonte – teve o diagn�stico em 2011 e faleceu em janeiro de 2012 – e a outra era moradora de Minas Novas, no Norte de Minas, e morreu na capital, onde estava internada.
O secret�rio-adjunto de Sa�de do munic�pio, Fabiano Pimenta, afirma que pelo n�mero de casos confirmados e �bitos a doen�a pode ser considerada sob controle. “N�o temos nenhuma situa��o anormal em rela��o a 2010 e 2011. Isso n�o quer dizer que podemos descuidar. Continuamos a alertar a popula��o, principalmente os pacientes com sindrome respirat�ria aguda grave, a procurar atendimento m�dico para o tratamento precoce para que a gente possa evitar novos �bitos”, diz.
Nessa ter�a-feira, a Secretaria Municipal de Sa�de de Frutal, no Tri�ngulo Mineiro, passou investigar mais uma morte suspeita de H1N1. A v�tima � um homem de 52 anos que deu entrada no Hospital Municipal Frei Gabriel tossindo muito e com um quadro de insufici�ncia respirat�ria. Ele recebeu atendimento, mas morreu 10 minutos depois. Segundo o secretario de sa�de da cidade, Jos� Pl�nio dos Reis, foi feita uma bi�psia e o material encaminhado � Funda��o Ezequiel Dias. O resultado do exame deve ficar pronto em 20 dias. Se confirmado, este ser� o segundo �bito provocado pela doen�a em Frutal. O primeiro, no m�s passado, tamb�m foi de um homem com aproximadamente 50 anos.
Dados da SES registram que 15 pessoas morreram contaminadas pelo v�rus influenza H1N1. Se houver confirma��o de que esta morte em Frutal e outros dois �bitos em Cabo Verde e Limeira do Oeste foram provocados pelo Influenza A, o n�mero de v�timas vai subir para 18. As v�timas tinham entre 40 e 60 anos e n�o haviam sido vacinadas contra a H1N1. Ainda de acordo com o �rg�o, 11 v�timas tinham algum problema cr�nico de sa�de, ou seja, estavam debilitadas quando contra�ram o v�rus.
Diverg�ncia
A diferen�a entre o n�mero de casos suspeitos registrados pela SES e pela Secretaria Municipal de Sa�de pode ter ocorrido por uma diferen�a de medotologia na an�lise dos dados, de acordo Fabiano Pimenta. Segundo ele, todos os casos sob suspeita e confirmados de influenza A H1N1 foram lan�ados no Sistema de Informa��o Nacional de Agravos de Notifica��o (Sinan), um sistema online normatizado pelo Minist�rio da Sa�de para ser utilizado pelas secretarias municipais e estaduais de sa�de. Contudo, com o Sinan produz uma s�rie de dados desagregados, a SES pode n�o t�-lo tomado como base para o c�lculo
Situa��o grave no Sul
At� ontem, o n�mero de mortes no Sul do pa�s causadas pelo v�ru H1N1 chegava a 133. A situa��o mais cr�tica � de Santa Catarina, que contabiliza 62 �bitos, seguida do Rio Grande do Sul (46) e Paran� (25). Nos tr�s estados j� foram registrados 1,9 mil casos da doen�a. Amanh�, o Minist�rio da Sa�de vai enviar mais 400 mil doses da vacina ao Paran�. A prioridade � a imuniza��o de crian�as de 2 a 5 anos. Em Curitiba, a imuniza��o de 70 mil crian�as nessa faixa et�ria foi iniciada ontem. O Minist�rio da Sa�de continua afirmando que n�o h� risco de epidemia no pa�s, apesar do n�mero elevado de casos e mortes.