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Estado de Minas

Refor�o de 605 t�xis � frota da capital agora depende da libera��o de ve�culos

Refor�o de 605 t�xis � frota da capital agora depende da libera��o de ve�culos e da instala��o de equipamentos biom�tricos. Prazo para come�arem a rodar � de tr�s meses


postado em 06/03/2013 06:00 / atualizado em 06/03/2013 06:41

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Terminou ontem mais um cap�tulo da novela que se arrastou por anos sobre concess�o de novas placas de t�xis na capital. O prefeito Marcio Lacerda (PSB) entregou simbolicamente cartas de concess�o aos 605 novos permission�rios do sistema de Belo Horizonte, um aumento de 10% na frota atual de 5.991 ve�culos. O desafio agora ser� colocar os ve�culos em circula��o nos pr�ximos tr�s meses, prazo que coincide com os jogos da Copa das Confedera��es no Mineir�o.


Os motoristas ser�o convocados � BHTrans, onde receber�o a carta de autoriza��o para compra do ve�culo. Os primeiros a serem chamados ser�o os portadores de defici�ncia, que dever�o passar por per�cia m�dica que avaliar� o grau de dificuldades e quais equipamentos ser�o necess�rios na equipagem do carro. Os demais (t�xis comuns e empresas) ser�o convocados a partir de segunda-feira. Assim que receberem a carta de autoriza��o eles ter�o prazo de 90 dias para apresentar o ve�culo � BHTrans e receber�o autoriza��o para circular. A expectativa da prefeitura � de que todos estejam em circula��o ainda no fim deste semestre. O prefeito anunciou tamb�m que em breve ser� iniciado o processo de licita��o para 200 placas que est�o desativadas e servir�o para recompor a frota.

A novidade, segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victo Cersar, � que a nova frota j� vir� com equipamento de biometria instalado. Essa tecnologia permitir� o controle de horas de trabalho dos motoristas, que dever� ser de, no m�nimo, 12 di�rias. Entretanto, o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores Aut�nomos de Ve�culos Rodovi�rios, Taxistas e Transportadores Rodovi�rios de Bens (Sincavir), Dirceu Efig�nio Reis, n�o h� equipamentos dispon�veis no mercado. Entretanto, a assessoria da BHTrans sustenta que sim. Quatro foram testados em t�xis de BH durante seis meses no ano passado.

Reis disse tamb�m que essa era uma antiga reivindica��o dos taxistas auxiliares, mas que n�o acredita que vai resolver o problema deste tipo de transporte na capital: “Isto depender� de mais investimentos em mobilidade urbana, n�o adianta colocarmos mais ve�culos nas ruas se ficarmos parados no tr�nsito”.

O presidente do Sincavir tamb�m criticou a iniciativa da BHTrans de controle da jornada de trabalho, afirmando que os t�xis de BH circulam bem al�m das 12 horas por dia e que n�o v� essa necessidade de mais um gasto para os motoristas (eles ter�o que adquirir o equipamento).

O presidente da BHTrans confirmou que a medida ser� tomada para os novos t�xis, mas que os demais tamb�m ser�o monitorados por meio de um sistema j� existente no tax�metro que permite saber quanto tempo o carro circulou.

Taxista auxiliar h� 32 anos, Juscelino C�ndido de Miranda s� aguarda a carta de autoriza��o para conseguir financiamento e disse estar muito contente com o que considera a sua “aposentadoria”. Segundo ele, trabalhar durante d�cadas saindo de casa devendo di�ria e um tanque de gasolina era muito dif�cil. Ele ainda n�o tem o carro.

De acordo com Dalcio Amorim Carneiro, gerente geral da concession�ria Sinal Ve�culos (Fiat), se o motorista optar por um modelo mais simples como o Siena EL1.4, por exemplo, sem muitos opcionais, � poss�vel entregar o ve�culo entre 30 e 40 dias. Procurada, a assessoria da Fiat enviou nota informando que “a disponibilidade de produtos varia de acordo com a demanda de mercado” e que a empresa “procura sempre estar atenta �s varia��es da demanda de forma a otimizar sua cadeia de fornecimento e capacidade produtiva”.

Durante a entrevista coletiva no fim do evento na prefeitura, o prefeito Marcio Lacerda falou tamb�m dos ex-concession�rios de placas que tentam judicialmente garantir a hereditariedade da concess�o. Segundo ele, essa � uma quest�o a ser resolvida pela Justi�a e n�o cabe ao poder municipal decidir.


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