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Estado de Minas

Mortes por dengue em Minas Gerais podem chegar a 38

Mulher de 27 anos que estava internada em hospital de Contagem tinha sintomas da doen�a


postado em 10/04/2013 06:00 / atualizado em 10/04/2013 06:47

Pode chegar a 38 mortes por dengue. Ontem � tarde, a dona de casa Glaubiane Gomes Teixeira, de 27 anos, morreu no Hospital Municipal de Contagem, na Grande BH. O marido dela, o carregador Roney Ferreira de Oliveira, de 31, disse ontem � noite que desde quarta-feira passada a mulher, com quem estava casado havia quatro meses, apresentava os sintomas da doen�a. “Eu a levei v�rias vezes � Policl�nica do Ressaca e uma enfermeira � que atendia, aplicando soro e analg�sico. Do s�bado para o domingo ela passou muito mal e a levei para o hospital”, contou Roney.

Em nota, a Secretaria Municipal de Sa�de de Contagem confirmou que a causa da morte de Glaubiane ser� investigada. Segundo o �rg�o, a paciente morreu em decorr�ncia de s�ndrome de febre hemorr�gica, por doen�a infecciosa de causa n�o identificada. Caso se confirme, a morte de Glaubiane ser� a terceira ocorrida na cidade por dengue.

A doen�a n�o d� tr�gua na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Em Santa Luzia, as notifica��es crescem em ritmo acelerado. S� nos �ltimos sete dias, a Secretaria Municipal de Sa�de registrou aumento de 81,8% dos casos de suspeita de dengue, saltando de 2.093 para 3.075 notifica��es, segundo balan�o divulgado ontem. O surto ganhou for�a na cidade na segunda quinzena de mar�o e desde ent�o Santa Luzia j� confirmou 397 diagn�sticos e uma morte. Os postos de atendimento da cidade est�o lotados de pacientes com sintomas da doen�a. Nem mesmo as duas tendas montadas na �rea externa das unidades de sa�de t�m sido suficientes para evitar a superlota��o.

CAPITAL Em BH, se depender do protocolo de atendimento da prefeitura, o mosquito continuar� com tempo suficiente para se reproduzir em �reas que s�o alvo de den�ncias de focos de dengue. Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de (SMSA), n�o h� plano de reduzir o prazo de 10 dias �teis para a apura��o de reclama��es apresentadas pela popula��o pelo Disque 156 (BH Resolve). Como o Estado de Minas mostrou ontem, o tempo estipulado pela PBH pode chegar a 12 dias corridos – devido ao fim de semana –, tempo suficiente para que o inseto evolua de larva � fase adulta.

“N�o h� nenhuma medida em andamento para ampliar esse prazo. O que a SMSA tem feito � tentar atender as solicita��es antes de completar 10 dias”, informou a assessoria de comunica��o da secretaria. Preocupada com a possibilidade de mosquitos se proliferarem no quintal vizinho, a aposentada O., moradora do Bairro Renascen�a, fez den�ncia an�nima na Regional Nordeste em 1° de abril, mas tem medo de que o pedido seja em v�o. “Liguei hoje (ontem) para a regional, porque j� completaram nove dias desde que protocolei a den�ncia, e os agentes responderam que far�o a visita nos pr�ximos dias. O problema � que o lote est� sujo e os mosquitos se reproduzindo”, teme.

Segundo ela, os agentes n�o informaram a data da visita e alegaram que a demora se deve ao aumento das den�ncias de focos A moradora lembra ainda que o munic�pio d� 30 dias para que o propriet�rio do terreno fa�a a limpeza da �rea, o que daria mais tempo ao mosquito. “A prefeitura deveria reduzir esse prazo, porque a popula��o est� correndo riscos.”

Segundo a SMSA, n�o faltam agentes. S�o 1.423 atuando no combate � dengue, um para 684 im�veis.


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