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Estado de Minas

Seguran�a com tornozeleira � esperan�a para mulheres amea�adas em Minas

A tecnologia passou a valer em Minas em 8 de mar�o, Dia Internacional da Mulher


postado em 10/04/2013 06:00 / atualizado em 10/04/2013 06:48

Jovem tem garantia de que ex-namorado manterá distância de 200 metros dela(foto: RAMON LISBOA/EM/D.A PRESS)
Jovem tem garantia de que ex-namorado manter� dist�ncia de 200 metros dela (foto: RAMON LISBOA/EM/D.A PRESS)
Esperan�a para quem luta contra o medo de um agressor que n�o respeita os limites impostos pela lei. Em Minas, o sistema de monitoramento de presos por tornozeleiras eletr�nicas est� sendo usado tamb�m para garantir o cumprimento de medidas protetivas da Lei Maria da Penha. Est�o com o equipamento 26 homens, todos monitorados para n�o se aproximarem da casa ou do trabalho das v�timas. Em 20 desses casos, a mulher usa o aparelho tamb�m, o que garante afastamento do agressor em uma dist�ncia determinada pela Justi�a. Outras seis portam um dispositivo semelhante a um celular, que pode ser levado na bolsa.

A tecnologia passou a valer em Minas em 8 de mar�o, Dia Internacional da Mulher, e a meta � de que de 400 a 600 aparelhos sejam usados para a vigil�ncia de agressores nos pr�ximos cinco anos. O n�mero representa cerca de 10% a 15% das 3.982 tornozeleiras referentes a um contrato de cinco anos com a empresa vencedora da licita��o feita pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

Pelo sistema, a v�tima ganha prote��o 24 horas por dia, pois tanto ela quanto o agressor s�o vigiados pela central de monitora��o, que � capaz de detectar a aproxima��o do homem e evitar um poss�vel ataque. Nos casos em que a mulher usa tornozeleira, o equipamento eletr�nico vibra e emite bipes de alerta diante da aproxima��o do agressor. Al�m disso, os dois recebem contato telef�nico imediato da central de monitora��o, que aciona a Pol�cia Militar, caso necess�rio. Todo o trabalho consiste na tentativa de inviabilizar a agress�o. Nos casos em que a v�tima carrega o dispositivo na bolsa, o equipamento tamb�m emite sons de alerta.

Caso a aproxima��o tenha sido involunt�ria, o alerta � encerrado. Caso contr�rio, o agressor � localizado pelos policiais pelo sinal de GPS da tornozeleira. Detido, ele � encaminhado a uma Delegacia de Pol�cia Civil e ao Tribunal de Justi�a. Cabe ao juiz determinar a puni��o do agressor, de acordo com cada caso.

DIST�NCIA Agredida por mais de dois anos pelo ex-namorado, uma chef de cozinha de 27 anos espera n�o ter que recorrer � tornozeleira para que o agressor fique distante dela. H� um ano, ele foi obrigado a manter pelo menos 200 metros de dist�ncia. “Ele est� amedrontado, pois pode ser preso se ficar perto de mim. Antes, ele me perseguia, queria voltar o namoro. Agora, com a prote��o, me sinto livre e aliviada, porque posso voltar a viver”, conta.


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