
A tecnologia passou a valer em Minas em 8 de mar�o, Dia Internacional da Mulher, e a meta � de que de 400 a 600 aparelhos sejam usados para a vigil�ncia de agressores nos pr�ximos cinco anos. O n�mero representa cerca de 10% a 15% das 3.982 tornozeleiras referentes a um contrato de cinco anos com a empresa vencedora da licita��o feita pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
Pelo sistema, a v�tima ganha prote��o 24 horas por dia, pois tanto ela quanto o agressor s�o vigiados pela central de monitora��o, que � capaz de detectar a aproxima��o do homem e evitar um poss�vel ataque. Nos casos em que a mulher usa tornozeleira, o equipamento eletr�nico vibra e emite bipes de alerta diante da aproxima��o do agressor. Al�m disso, os dois recebem contato telef�nico imediato da central de monitora��o, que aciona a Pol�cia Militar, caso necess�rio. Todo o trabalho consiste na tentativa de inviabilizar a agress�o. Nos casos em que a v�tima carrega o dispositivo na bolsa, o equipamento tamb�m emite sons de alerta.
Caso a aproxima��o tenha sido involunt�ria, o alerta � encerrado. Caso contr�rio, o agressor � localizado pelos policiais pelo sinal de GPS da tornozeleira. Detido, ele � encaminhado a uma Delegacia de Pol�cia Civil e ao Tribunal de Justi�a. Cabe ao juiz determinar a puni��o do agressor, de acordo com cada caso.
DIST�NCIA Agredida por mais de dois anos pelo ex-namorado, uma chef de cozinha de 27 anos espera n�o ter que recorrer � tornozeleira para que o agressor fique distante dela. H� um ano, ele foi obrigado a manter pelo menos 200 metros de dist�ncia. “Ele est� amedrontado, pois pode ser preso se ficar perto de mim. Antes, ele me perseguia, queria voltar o namoro. Agora, com a prote��o, me sinto livre e aliviada, porque posso voltar a viver”, conta.