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Estado de Minas

Bares cobram mais agilidade da prefeitura de BH


postado em 02/05/2013 06:00 / atualizado em 02/05/2013 07:06

Fl�via Ayer

Com os bares transbordando de clientes e cal�adas lotadas de mesas, donos de estabelecimentos enchem a bola do festival de gastronomia, exaltam a capacidade do evento de atrair turistas e reclamam da falta de apoio para trabalhar. No Bairro Santo Agostinho, na Regi�o Centro-Sul, o Bar Peixe Frito espalhou mesas em todo o passeio da Rua Juiz de Fora. A faixa para o tr�nsito de pedestres est� separada, mas, para funcionar na regularidade, falta a licen�a da prefeitura. De acordo com o dono do estabelecimento, Roberto Schons, desde abril ele tenta conseguir a permiss�o.

 “Desde o dia 12 estou tentando e at� hoje n�o obtive resposta. Podemos estar pecando, mas estamos tentando trabalhar juntos. O festival � uma propaganda para a cidade”, afirma Schons, que diz ter recebido clientes dos Estados Unidos, Argentina e M�xico. Por causa da alta procura, durante o festival, o bar tem mesas e cadeiras at� a esquina com a Avenida Amazonas. Segundo o dono, a cal�ada tem 4,2 metros, espa�o suficiente para receber a licen�a para o mobili�rio.

O C�digo de Posturas da capital, documento que regula o uso do espa�o p�blico, permite mesas e cadeiras de bares em cal�adas com mais de tr�s metros, contanto que fique garantida a circula��o de pedestres na metade desse espa�o. “Estamos trabalhando com uma pol�tica da boa vizinhan�a. Temos clientes cadeirantes e eles s�o nossa refer�ncia,” ressalta. Frequentador do bar e morador do bairro, o cadeirante Eduardo Mohallem, de 59, est� satisfeito. “Aqui � tranquilo, as pessoas respeitam e n�o tenho problemas em passar”, conta.

Em um dos botecos mais procurados, o Patorroco, no Bairro Prado, na Regi�o Oeste, os clientes tomam parte da rua para experimentar o “Koningui�a”. Mesas mais altas foram espalhadas no asfalto, onde frequentadores aguardam por uma vaga e tomam bebidas. O casal Bruno Bicalho, de 28, e Marcela Abrah�o, de 29, aguardava havia uma hora a mesa na sala de espera improvisada no asfalto. “Essa � uma situa��o que n�o tem solu��o. Um cadeirante n�o passaria pela cal�ada”, reconhece Bruno.

Al�m das mesas, guarda-s�is  foram espalhados na cal�ada. O objetivo � proteger clientes do calor, mas eles tamb�m limitam a passagem de pedestres. Segundo o dono do estabelecimento, Marcos Machado, o bar est� funcionando da mesma forma que em outros per�odos e a diferen�a � o maior fluxo de clientes ao longo de todo o dia. “� disso que o mineiro gosta, estamos recebendo turistas do mundo inteiro. Se n�o tiver uma flexibiliza��o maior durante o evento, fica complicado. A prefeitura precisa de refor�ar � a seguran�a e o controle do tr�nsito perto dos botecos, e n�o dificultar o lazer do cidad�o”, argumenta.


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