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Estado de Minas

Biometria em t�xis de BH estreia mal

Usu�rios dizem que aparelho obrigat�rio para novos taxistas falha e d� preju�zo


postado em 10/05/2013 06:00 / atualizado em 10/05/2013 06:55

O tax�metro biom�trico, aposta da BHTrans para evitar uma poss�vel ociosidade de taxistas – situa��o recha�ada pelo sindicato da categoria –, ainda nem come�ou a funcionar completamente, mas j� precisa de ajustes, segundo alguns motoristas de Belo Horizonte. Aos que precisam se deslocar com rapidez, resta ter paci�ncia, porque algumas vezes � preciso esperar pelo menos cinco minutos at� que o sistema reconhe�a a digital do condutor, o tax�metro comece a rodar e a viagem seja iniciada. O Sindicato dos Taxistas (Sincavir) quer recorrer � Justi�a para derrubar a exig�ncia.

O sistema � obrigat�rio para os novos permission�rios e vale desde 15 de mar�o, quando o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) referendou a instala��o dos equipamentos em t�xis da capital. Ao iniciar e finalizar a jornada de trabalho, o condutor deve acionar o mecanismo com um bot�o de im� (i-button), aproximando-o do leitor j� instalado no carro. A cada corrida, ele precisa fazer a leitura da digital em outro equipamento, para ligar e desligar o tax�metro. O sistema, pioneiro em Belo Horizonte, j� foi implantado em 206 dos 386 ve�culos selecionados na �ltima licita��o que j� est�o circulando. No entanto, os relat�rios de hor�rios cumpridos e informa��es sobre os condutores ainda n�o s�o monitorados pela BHTrans.

Os dados armazenadas no tax�metro biom�trico ser�o transmitidos por um sistema de ondas de r�dio. Mas, por enquanto, s� h� um r�dio de comunica��o na sede da empresa municipal, no Bairro Buritis, Oeste de BH. A previs�o � de que em um m�s um novo equipamento seja instalado tamb�m na rodovi�ria. De acordo com a diretora de Atendimento e Informa��o da BHTrans, Jussara Bellavinha, o taxista ter� que passar uma vez a cada seis meses pr�ximo ao equipamento e esperar cerca de um minuto para a conclus�o da capta��o de dados. “Ser� assim no in�cio. Como o equipamento armazena informa��o de dois anos, poderemos ampliar a periodicidade depois”, explicou.

A taxista Maria Madalena dos Passos, de 62 anos, recentemente contemplada como permission�ria, instalou o tax�metro biom�trico em 26 de abril, mas quatro dias depois teve problemas com a leitura da digital. Sem reconhecer a impress�o dela, nem a do motorista auxiliar, o tax�metro n�o funcionou e o dia de trabalho ficou perdido. “Era feriado no dia seguinte e s� consegui consertar porque tinha o telefone do mec�nico que instalou o sistema”, afirmou ela. “� muita sofistica��o e n�o h� assist�ncia t�cnica 24 horas por dia”, disse a taxista.

Dono de uma oficina credenciada para a instala��o do tax�metro biom�trico, Geraldo Batiliere conta que coloca de 10 a 15 aparelhos por dia em t�xis. Segundo ele, o motorista n�o est� acostumado com o sensor de digitais, que tamb�m � muito fr�gil e acaba dando problemas.

A diretora da BHTrans diz que o sistema � de qualidade e a empresa que se interessou pelo termo de coopera��o lidera o mercado no pa�s. Jussara garante que o sistema � simples e que, por se tratar de novidade, pode estar gerando confus�o. Para minimizar os problemas, a empresa municipal solicitou ao fabricante paulista que consiga uma oficina para atender em regime de plant�o, pelo menos nesta etapa inicial.

Enquanto isso...

Cores indicam ocupa��o

Os carros licenciados recentemente tamb�m devem rodar pelas ruas com o eletrovisor inteligente, a placa colocada sobre o teto do ve�culo, que identifica o t�xi. Agora, ela � iluminada. A cor verde significa que o carro est� vazio. A amarela mostra que o t�xi est� se dirigindo para buscar um passageiro. J� a azul mostra que o carro est� livre, mas roda na bandeira 2. A vermelha significa que o ve�culo est� ocupado.


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