(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Chega a sete o n�mero de policiais presos suspeitos de participa��o em crimes no Vale do A�o

Mais um policial civil foi preso, desta vez em Nova Lima. Outros cinco, um deles militar, permanecem detidos, enquanto outro foi solto por determina��o da Justi�a


postado em 10/05/2013 19:10 / atualizado em 10/05/2013 21:37

Entre os crimes investigados estão as mortes do Fotógrafo Walgney Carvalho (Esq.) e do jornalista Rodrigo Neto (Dir.)
Entre os crimes investigados est�o as mortes do Fot�grafo Walgney Carvalho (Esq.) e do jornalista Rodrigo Neto (Dir.)

 

J� chega a sete o n�mero de policiais - seis civis e um militar - presos suspeitos de envolvimento na s�rie de assassinatos em Ipatinga e outros munic�pios do Vale do A�o. Nesta sexta-feira foi preso um policial civil em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte, por meio de um mandado de pris�o expedido pela Justi�a. J� a corregedoria da Pol�cia Militar cumpriu mais um mandado de pris�o, cujos detalhes n�o foram divulgados. Foram pelo menos 23 mortes na regi�o. Entre as v�timas, est�o os jornalistas Rodrigo Neto, de 38 anos, e Walgney Carvalho, de 43, supostamente executados por denunciar a poss�vel atua��o de um grupo de exterm�nio.

Na �ltima quarta-feira, uma opera��o foi desencadeada pela Pol�cia Civil para cumprir 12 mandados de busca e apreens�o relacionados �s investiga��es dos crimes no Vale do A�o. A a��o terminou com tr�s homens presos por porte ilegal de armas. A corpora��o n�o confirmou se o trio tem rela��o direta com as mortes na regi�o.

Detalhes das investiga��es s�o mantidos em sigilo para, segundo o chefe do Departamento de Investiga��o de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DIHPP), Wagner Pinto, n�o prejudicar os trabalhos. Ao todo, o DIHPP investiga 14 crimes cometidos no Vale do A�o nos �ltimos anos.

Reestrutura��o da delegacia de Ipatinga

Diante das den�ncias de envolvimento de policiais nos assassinatos cometidos no Vale do A�o, a Pol�cia Civil promove mudan�as no efetivo que atua na Delegacia Regional de Ipatinga.Neste m�s, tr�s investigadores foram deslocados do 11º Departamento para refor�ar a unidade e mais um delegado deve ser designado para a delegacia. Em abril, o chefe da Pol�cia Civil em Minas, Cylton Brand�o, substituiu o ent�o chefe do Departamento, delegado Jos� Walter da Mota Matos, pelo delegado-corregedor Elder D�ngelo, que passou a acumular os cargos. Na mesma ocasi�o a delegada Irene Ang�lica Franco e Silva Guimar�es assumiu a delegacia regional, substituindo Gilberto Sim�o de Melo.

As hip�teses sobre a participa��o de policiais civis e militares na s�rie de assassinatos come�aram a ser levantadas quando o jornalista Rodrigo Neto foi assassinado no Bairro Cana�, em Ipatinga. Dois homens passaram em uma moto e atiraram contra ele, que chegou a ser socorrido com vida, mas n�o resistiu. O rep�rter denunciava uma s�rie crimes cometidos por um suposto grupo de exterm�nio formado por policiais.

Esquadr�o da morte


A Pol�cia Civil nega a exist�ncia deste grupo, chamado pelo jornalista de esquadr�o da morte. No entanto, a Comiss�o de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais defende que a afirma��o de Rodrigo Neto � verdadeira. Isso porque a entidade j� havia recebido den�ncias sobre a atua��o do esquadr�o.

Segundo a Comiss�o, Neto preparava uma s�rie de reportagens especiais sobre assassinatos n�o resolvidos nos quais um esquadr�o da morte formado por policiais militares e civis da regi�o figurava como principal suspeito. O material contava com fotografias registradas pelo Walgney Assis Carvalho, de 43, que acabou assassinado pouco mais de um m�s depois do amigo. O material produzido por Neto seria um dossi� in�dito sobre a s�rie de crimes e est� nas m�os da Policia Civil, que apreendeu o notebook do jornalista ap�s sua morte.

Minist�rio P�blico entra nas investiga��es

Cinco promotores de Justi�a foram designados pela Procuradoria-Geral de Justi�a (PGJ) para acompanhar as investiga��es. sobre o caso. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Defesa dos Direitos Humanos e de Apoio Comunit�rio, N�via M�nica da Silva, o promotor Rodrigo Gon�alves Fonte Boa, de Belo Horizonte, Juliana da Silva Pinto, de Coronel Fabriciano, Bruno C�sar Medeiros Jardini, de Ipatinga; e Kepler Cota Cavalcante Silva, de Tim�teo, ter�o acesso �s apura��es da Pol�cia Civil. Por�m, como os trabalhos correm em segredo de Justi�a, n�o poder�o se pronunciar a respeito.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)