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Estado de Minas

Prefeito descarta passe livre, mas sugere redu��o maior nas passagens de �nibus

Lacerda disse que n�o � poss�vel gratuidade para estudantes e desempregados, mas sugeriu tentar reduzir em mais R$ 0,10 a tarifa do transporte p�blico


postado em 03/07/2013 22:08 / atualizado em 04/07/2013 00:09

Prefeito decidiu receber delegados do movimento que ocupa a Câmara Municipal de BH desde a manhã do último sábado(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press.)
Prefeito decidiu receber delegados do movimento que ocupa a C�mara Municipal de BH desde a manh� do �ltimo s�bado (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press.)

 

O prefeito Marcio Lacerda (PSB) descartou passe livre no transporte p�blico de Belo Horizonte, mas acenou com a possibilidade de reduzir mais R$ 0,10 na tarifa. Ele se reuniu na noite desta quarta-feira, na sede da prefeitura, com 13 representantes do movimento que ocupa a C�mara Municipal desde s�bado. No encontro, que durou mais de tr�s horas, o prefeito recebeu a pauta de reinvindica��es e disse que ainda entre quinta e sexta-feira se reunir� com os empres�rios do setor de transporte para escutar deles a possibilidade da redu��o devido �s desonera��es do Pis/Cofins j� implementadas pelo governo federal.

Caso a redu��o de R$ 0,10 seja efetivada a passagem cairia de R$ 2,80 para R$ 2,60, somando os R$ 0,05 da redu��o de ISS j� aprovada pelos vereadores e os outros R$ 0,05 provenientes da taxa de fiscaliza��o que a BHTrans abriu m�o. Lacerda afirmou ainda que quando for conclu�da a auditoria – executada desde abril – que avalia o faturamento das empresas e tamb�m com a finaliza��o do BRT (que, segundo Lacerda, aumentar� a produtividade do setor) poder� ser criada uma tarifa especial, mais barata, para cerca de 200 mil fam�lias inseridas em programas sociais da prefeitura, entre elas, as 70 mil fam�lias beneficiadas com o Bolsa Fam�lia. "Passe livre � imposs�vel, pois n�o h� recurso. Podemos fazer an�lise para cria��o da tarifa social e convocar um plebiscito para cidade decidir se � prioridade", afirmou o prefeito.

Os 13 representantes do movimento que ocupa a C�mara, entretanto, n�o ficaram satisfeitos com as propostas apresentadas. Quando Lacerda deixou a sala de reuni�o, decidiram permanecer na sede da prefeitura at� que o prefeito retornasse. Diante da amea�a de ocupa��o do pr�dio da prefeitura o prefeito retornou ap�s menos de meia hora � sala, repassou um documento ponto a ponto com os 13 delegados e, ao final, assinou a ata da reuni�o produzida pelos manifestantes. O prefeito se comprometeu a ter uma agenda de reuni�es, contemplando outras pautas, entre as quais a das ocupa��es urbanas foi a mais destacada. 

 

Confira algumas imagens do retorno do prefeito � reuni�o. Ao final, manifestantes deram um grito de guerra na porta da Prefeitura


Tens�o

Lacerda chegou a abandonar a reunião, mas retornou depois que os manifestantes ameaçaram ocupar o prédio da prefeitura(foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press.)
Lacerda chegou a abandonar a reuni�o, mas retornou depois que os manifestantes amea�aram ocupar o pr�dio da prefeitura (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press.)
A reuni�o come�ou em tom amistoso, com Lacerda valorizando as manifesta��es. Por�m, � medida que os delegados foram questionando o prefeito o clima ficou tenso, sendo que tanto Lacerda quanto os manifestantes foram interrompidos durante suas falas diversas vezes. "Voc�s n�o t�m o monop�lio dessa luta", afirmou o prefeito, dizendo que os milhares de manifestantes que foram �s ruas n�o estavam representados somente pelos delegados.

Os manifestantes apresentaram quatro pedidos. O primeiro foi a revoga��o do reajuste de R$ 2,65 para R$ 2,80 ocorrido no final do ano passado. O prefeito alegou n�o ser poss�vel, pois desobedeceria o contrato firmado em licita��o. O segundo ponto foi a incorpora��o da isen��o de Pis/Cofins. Lacerda disse que a medida depende da reuni�o que ter� hoje ou amanh� com os empres�rios.

O terceiro ponto foi a divulga��o dos dados cont�beis das empresas para a realiza��o de uma auditoria cidad� pela Assembleia Popular Horizontal estabelecida na ocupa��o da C�mara. Sobre este ponto, o prefeito disse que a auditoria em execu��o est� levantando os dados, mas disse que precisa saber se � juridicamente poss�vel repassar os dados aos manifestantes. O quarto pedido foi a institui��o do passe livre para os estudantes e desempregados. "Qualquer isen��o ou gratuidade, algu�m paga", afirmou Lacerda. O prefeito pretende at� o final do ano criar um sistema de tarifa reduzida para as fam�lias cadastradas em programas sociais da prefeitura.

Um dos delegados, Leonardo P�ricles, avaliou que o prefeito n�o acatou as propostas. Os delegados retornaram para a C�mara Municipal, onde avaliariam � noite se a ocupa��o continuaria. Durante a reuni�o, cerca de 300 manifestantes assistiram a transmiss�o na sede do legislativo.


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