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Estado de Minas ONG ATACA POL�TICA DA PBH

Entidade denuncia distribui��o de canudos e soro para uso de drogas na capital


postado em 31/07/2013 06:00 / atualizado em 31/07/2013 07:04

Dependentes de crack em BH: estratégia de combate volta a causar polêmica(foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press %u2013 16/7/12)
Dependentes de crack em BH: estrat�gia de combate volta a causar pol�mica (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press %u2013 16/7/12)


 

Com base em depoimentos de t�cnicos que acompanharam o funcionamento do chamado Consult�rio de Rua, servi�o da Prefeitura de Belo Horizonte de atendimento a usu�rios de drogas, a organiza��o n�o governamental Defesa Social anunciou que estuda cancelar o conv�nio com a Secretaria Municipal de Sa�de, cujo objetivo seria internar usu�rios de crack em comunidades terap�uticas. Ontem a entidade fez representa��o contra a PBH no Minist�rio P�blico, por sustentar que a administra��o vem distribuindo insumos que facilitam o consumo de drogas. Segundo o presidente da ONG, o evang�lico Robert William, ex-policial civil e estudante de direito, ficou comprovado, na pr�tica, que o munic�pio vem usando a pol�tica de redu��o de danos para tratar usu�rios, conforme j� havia noticiado, em maio, o Estado de Minas.

“Os craqueiros t�m total confian�a nos t�cnicos, que pregam reduzir o impacto do uso da pedra na sa�de. Em determinado momento, eles param a van e d�o in�cio � distribui��o dos chamados insumos. Come�a pelo preservativo, que pode ter tamanho adulto ou adolescente. H� ainda o soro, que serve para limpar olhos e narinas ressecados e tamb�m para destilar a droga. Outra solicita��o feita pelos usu�rios � do canudo, com cerca de 7 cm, nas cores preta ou branca com listras vermelhas. Ningu�m cheira coca�na na nossa frente, mas os t�cnicos da prefeitura explicam que o uso exclusivo evita que o dependente use c�dulas de dinheiro enroladas, que poderiam propagar a hepatite”, diz em depoimento um t�cnico da ONG Defesa Social que acompanhou o atendimento por dois dias.

Robert William alega que a maioria das entidades prestes a assinar o conv�nio com a PBH quer se desvincular da pol�tica municipal. “S� acredito em abstin�ncia. N�o acho que um fumante consiga fumar menos ou que um alco�latra possa trocar a cacha�a pela cerveja”, critica o presidente da entidade, fazendo refer�ncia � estrat�gia de substitui��o de drogas pesadas por outras consideradas mais leves. A ONG abriu ontem representa��o contra a PBH perante Tadeu de Almeida P�res, promotor de Justi�a de T�xicos. A alega��o � que a distribui��o de canudos e �gua destilada afronta  a Lei de Drogas ao “induzir, auxiliar ou incitar algu�m ao uso indevido” de t�xicos.

Procurada para falar sobre o assunto, a Secretaria Municipal de Sa�de informou, por nota, que “acompanha a pol�tica nacional de redu��o de danos, executada pelo Minist�rio da Sa�de, no atendimento a usu�rios de �lcool e outras drogas. O objetivo � minimizar os danos e preju�zos � sa�de causados pelo consumo de drogas”. Entre os itens fornecidos, segundo o texto, n�o h� distribui��o de �gua destilada para usu�rios: “A mesma � usada pelos profissionais no cuidado de feridas. A �gua distribu�da aos usu�rios � pot�vel e usada para hidrata��o”.

A assessoria completa ainda que a pol�tica de redu��o de danos “executada nas abordagens aos usu�rios de �lcool e outras drogas segue modelo exitoso, j� adotado mundialmente desde a d�cada de 80, no enfrentamento � Aids, quando come�aram a ser distribu�dos seringas descart�veis e outros insumos aos usu�rios, com o objetivo de evitar a transmiss�o da doen�a”.


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