Por�m, os demais 6.500 pontos instalados pela cidade n�o ter�o reformula��o ou plano de implanta��o de novos abrigos. Muitos deles ainda s�o de um modelo anterior ao convencional usado atualmente pelo BHBus, que conta com arma��o de metal verde e cobertura pl�stica. H� pe�as que ainda s�o de concreto, escurecidas pelo tempo e faltando peda�os, bem como de metal enferrujado. O pr�prio abrigo atual j� est� defasado, uma vez que a BHTrans admitiu que ele n�o cumpre sequer o C�digo de Posturas, por n�o conter lixeiras acopladas a todos os equipamentos, como determina a legisla��o. A principal caracter�stica dos novos abrigos ser� a forma de informa��es, sendo que alguns deles contar�o com o sistema Citybus, baseado em rastreamento por GPS, que d� a estimativa de chegada de ve�culos em pain�is eletr�nicos instalados nas estruturas.
Adapta��o
As mudan�as das linhas de �nibus atuais para o sistema Move come�am a preocupar passageiros que ter�o suas rotinas alteradas, principalmente pela necessidade de fazer baldea��es. “Hoje, quando vou at� o Centro, tenho de pegar um �nibus s�. E s� pego tr�fego pesado quando estou no hor�rio de pico, na Cristiano Machado”, conta a cobradora Simonica de Matos, de 36 anos, passageira da linha 1502, que mora no Bairro Guarani, na Regi�o Norte. Quando o novo modelo come�ar a funcionar, ela dever� descer na Esta��o S�o Gabriel e trocar de ve�culo para chegar � Esta��o Central do Corredor Paran�/Santos Dumont. A cozinheira Vera L�cia Gon�alves, de 58, usu�ria da linha 1505, no Bairro Tupi, mesma regi�o, lamenta uma facilidade de que n�o poder� desfrutar mais. “Quando a gente est� longe do ponto e o �nibus vai saindo, � s� a gente gritar que o motorista para e deixa a gente subir. Na esta��o n�o vai ter mais disso”, disse.
Por outro lado, quem n�o vai ingressar no sistema Move tamb�m est� apreensivo para saber se haver� mudan�a de itiner�rio, ainda n�o definida. O �nibus usado pela vendedora Brenda Nogueira, tamb�m da linha 1502, mas no Bairro Vista Alegre, Regi�o Oeste de BH, n�o passar� por nenhuma esta��o, levando passageiros diretamente para o Centro. “O caminho � muito ruim. Principalmente quando passa pelas ruas do Bairro Cabana, que s�o muito estreitas e balan�am demais. Se a gente n�o vai entrar nos corredores ou fazer parte (do sistema Move), eles poderiam pelo menos revisar alguns trajetos.”