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Estado de Minas

Empres�rio suspeito de matar mineira gr�vida � preso na It�lia

O corpo de Marilia Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, foi encontrado no escrit�rio da Alpi Aviation do Brasil, empesa que � do suspeito Claudio Grigoletto e local onde a turism�loga trabalhava


postado em 03/09/2013 10:49 / atualizado em 03/09/2013 14:50

O casal Claudio Grigoletto e Marilia Rodrigues Silva Martins(foto: Reprodução Facebook)
O casal Claudio Grigoletto e Marilia Rodrigues Silva Martins (foto: Reprodu��o Facebook)

O dono da empresa Alpi Aviation do Brasil, Claudio Grigoletto, foi preso nesta ter�a-feira na It�lia suspeito da morte da mineira Marilia Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, cujo corpo foi encontrado no escrit�rio da companhia, na cidade de Gambara, prov�ncia de Br�scia, no Norte do pa�s. As informa��es s�o da Ag�ncia Italiana de Not�cias (Ansa).

O corpo da turism�loga de Uberl�ndia foi achado pelo chefe dela na sexta-feira. Na tarde de ontem, por meio da assessoria de imprensa, o Itamaraty informou que o consulado do Brasil em Mil�o entrou em contato com a pol�cia italiana, que confirmou a morte e o in�cio das investiga��es sobre o crime. A aut�psia no corpo da jovem comprovou que ela foi v�tima de homic�dio. Ela estaria gr�vida de cinco meses e seu corpo tinha ferimentos na nuca e no rosto. O escrit�rio tamb�m continha um forte cheiro de g�s.

O empres�rio italiano, titular da Alpi Aviation do Brasil e respons�vel por oferecer o emprego � jovem, foi interrogado durante toda a madrugada de hoje. Sua pris�o foi pedida pelo Minist�rio P�blico e sob acusa��o de homic�dio agravado da tentativa de oculta��o de cad�ver e de aborto. "Claudio Grigoletto foi preso, mas n�o confessou [os crimes]", disse o comandante regional da pol�cia de Brescia, Giuseppe Spina.

Segundo o procurador de Brescia, Fabio Salamone, o dono da Alpi Aviation do Brasil teria matado a brasileira porque seria o pai da crian�a que a jovem estava esperando. "Ele quis eliminar o problema para salvar seu pr�prio casamento", disse o procurador. Grigoletto chegou a criar uma conta falsa de e-mail para atribuir a uma outra pessoa uma suposta rela��o com a brasileira.

Salamone informou ainda que Marilia foi "estrangulada, mas pode ter morrido por respirar g�s". "N�o queremos condenar nem incriminar ningu�m. N�o h� uma confiss�o, mas uma situa��o com v�rios ind�cios", disse Salamone, ressaltando que o interrogat�rio de Grigoletto foi marcado por uma s�rie de contradi��es.

Fam�lia


Segundo o Itamaraty, o consulado tamb�m fez contato com os parentes da v�tima e o governo brasileiro vai prestar todo apoio � fam�lia na tramita��o de documentos e na interlocu��o com as autoridades italianas a respeito das investiga��es do caso. O Minist�rio das Rela��es Exteriores informou que ainda n�o sabe quando o corpo ser� liberado para traslado ao Brasil. Acrescentou que a fam�lia n�o dever� receber ajuda oficial para a remo��o, j� que o governo federal n�o arca com esse tipo de despesa. Mar�lia morava na It�lia havia 10 anos. Ela trabalhava na empresa Alpi que atua na �rea de compra e venda de helic�pteros e ultraleves.

Ontem, o promotor de Uberl�ndia, Fernando Martins, que � tio da v�tima, viajou para a It�lia para acompanhar as investiga��es de perto. A m�e de Mar�lia, Nat�lia Silva, morava com a filha na It�lia e, h� tr�s anos, voltou para Uberl�ndia. Ontem, ningu�m da fam�lia foi localizado.

Solidariedade


O governador Antonio Anastasia lamentou a morte de Mar�lia Martins. Segundo ele, al�m de prestar toda a ajuda � fam�lia para o traslado do corpo, em conjunto com o Itamaraty, o governo de Minas se empenha junto �s autoridades italianas para uma r�pida conclus�o das investiga��es. Ele designou a chefe da Assessoria de Rela��es Internacionais do Governo do Estado, Chyara Sales Pereira, para acompanhar o caso.

(Com informa��es de Luiz Ribeiro)


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