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Estado de Minas

Minist�rio consulta munic�pios para medir desist�ncias do Mais M�dicos

Questionado por 53 a��es, programa domina os debates no Congresso


postado em 05/09/2013 06:00 / atualizado em 05/09/2013 06:38

O Minist�rio da Sa�de ainda n�o sabe quantos dos 1.096 bolsistas com registro profissional brasileiro cadastrados no primeiro ciclo do programa Mais M�dicos informaram desist�ncia ou n�o justificaram a aus�ncia nos 519 munic�pios onde trabalhariam em todo o pa�s. A ouvidoria do �rg�o come�ou ter�a-feira a entrar em contato com as cidades participantes do programa, para saber quais tiveram problemas. A proposta � que as prefeituras ofere�am as vagas n�o preenchidas a profissionais da segunda rodada de inscri��es.


No entanto, munic�pios mineiros que tiveram baixas temem n�o conseguir san�-las, por causa do pequeno n�mero de m�dicos inscritos na segunda etapa. Em balan�o divulgado na ter�a, o minist�rio anunciou que 3.016 profissionais aderiram, dos quais 1.414 t�m diplomas do Brasil e 1.602 s�o formados no exterior. Por�m, apenas 951, ou 31,5% do total de inscritos, j� cumpriram as exig�ncias do processo de cadastro. Enquanto isso, a demanda por m�dicos ultrapassou 16 mil, com a ades�o de 514 munic�pios e 25 distritos ind�genas, que abriram 1.165 vagas.


“Acho que vai ser mais dif�cil conseguir bolsistas, pouca gente se inscreveu. Al�m disso, o governo d� prioridade a cidades pequenas, mais pobres, do interior mesmo, o que n�o � nosso caso”, constata Sueli Barbosa, coordenadora de Aten��o Prim�ria de Sete Lagoas, na Regi�o Central, a 74 quil�metros de Belo Horizonte e com 227,5 mil habitantes, segundo o IBGE. A �nica profissional escolhida pelo munic�pio desistiu, segundo Sueli. “Ela mora na cidade e n�o quis abrir m�o dos empregos que j� tem. Achou que conseguiria concili�-los com o programa. Ela n�o sabia que teria que cumprir uma carga hor�ria de oito horas por dia”, diz.


Em Belo Vale, tamb�m na Regi�o Central, o m�dico se apresentou, mas n�o come�ou a trabalhar. Por�m, nesse caso ele n�o teve responsabilidade, segundo admite a pr�pria Secretaria Municipal de Sa�de, que alega precisar ainda esclarecer d�vidas com o Minist�rio da Sa�de.

Bras�lia

Enquanto as cidades enfrentam problemas para receber os bolsistas, o governo federal tem que brigar na Justi�a com opositores do Mais M�dicos. O programa dominou os debates ontem no Congresso. Durante um deles, o ministro da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), Lu�s In�cio Adams, informou que h� 53 a��es questionando o programa. “Nenhuma delas resultou em ordem de suspens�o do programa. Ao contr�rio, as decis�es referendam a consist�ncia jur�dica da medida”, disse Adams, que falou na Comiss�o Geral que discute o assunto, na C�mara dos Deputados.


Ao abrir a reuni�o, o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, voltou a apresentar indicadores da sa�de que justificariam a necessidade de contrata��o de profissionais estrangeiros. Ele defendeu a amplia��o dos cursos de medicina e que parte das vagas sejam destinadas a estudantes de regi�es carentes do pa�s. Defendeu ainda o conv�nio com o governo cubano, para trazer m�dicos via acordo com a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas). “Cuba tem esse acordo com 58 pa�ses, da Europa e do Oriente M�dio. A Organiza��o Mundial da Sa�de reconhece essa parceria”, afirmou o ministro. Padilha chegou a discutir com o l�der do DEM, Ronaldo Caiado (GO), que durante audi�ncia p�blica chamou o programa de eleitoreiro.


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