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Estado de Minas

Expositores v�o atuar como brigadistas de inc�ndio na Feira Hippie

PBH precisa de 690 volunt�rios para montar a brigada de inc�ndio na implanta��o do novo leiaute. Por enquanto, 350 se inscreveram sendo que h� uma resist�ncia por parte dos feirantes idosos


postado em 05/09/2013 12:23 / atualizado em 05/09/2013 12:36

Nova configuração terá corredores aumentado, além de sinalização para saídas de emergência e instalação de hidrantes e de 80 extintores de incêndio(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press.)
Nova configura��o ter� corredores aumentado, al�m de sinaliza��o para sa�das de emerg�ncia e instala��o de hidrantes e de 80 extintores de inc�ndio (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press.)

Com a implementa��o do novo leiaute Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, que adota medidas de seguran�a indicadas pelos bombeiros, os feirantes passam a atuar como brigadistas de inc�ndio. Ao todo, s�o 2.169 expositores, sendo que 690 ser�o treinados para atuar em situa��es de risco. At� agora, 350 se inscreveram para participar do curso e a prefeitura pode enfrentar dificuldades para conseguir os brigadistas volunt�rios.

O novo esquema de montagem das barracas, que come�ou a ser implantado em agosto, tem mais espa�o para a circula��o do p�blico e corredores de seguran�a. Os lugares de cada barraca j� est�o definidos e as demarca��es est�o em andamento, para que em breve as novas instala��es sejam conclu�das.

O leiaute foi aprovado pelos bombeiros em abril de 2010, mas as diverg�ncias entre feirantes e a administra��o municipal impediram a ado��o. Enfim, uma decis�o judicial determinou a implementa��o imediata da nova configura��o acrescida do plano de seguran�a, com n�mero dos corredores aumentado, al�m de sinaliza��o para sa�das de emerg�ncia e instala��o de hidrantes e de 80 extintores de inc�ndio.

De acordo com a Portaria 14/2013, em vigor desde 30 de agosto, a guarda e conserva��o, durante o hor�rio de funcionamento da feira, dos equipamentos de preven��o e combate a inc�ndio (extintores e placas de sinaliza��o de rota de fuga) s�o de responsabilidade dos expositores. O feirante que ocupa vaga perto dos equipamentos dever� integrar a brigada de inc�ndio e fazer curso ministrado por empresa habilitada no ramo, contratada pela Secretaria de Administra��o Regional Municipal Centro-Sul.

Os expositores dos setores de Alimenta��o X, Y, Z, que trabalham com manuseio de fogo, dever�o formar a brigada de inc�ndio. Segundo o coordenador da Associa��o dos Expositores da Feira da Afonso Pena (Asseap), Alan Vinicius Jorge, a forma��o da brigada de inc�ndio esbarra na quest�o da idade dos feirantes, cuja m�dia est� em 55 anos. H� pessoas de 74 ou 80 anos que questionaram se deveriam fazer parte da equipe de combate ao fogo.

Para Alan Vinicius, a PBH ter� muita dificuldade em encontrar 690 volunt�rios e dever� conseguir por meio pr�prio o n�mero de brigadista para cumprimento da lei. A Asseap apoia as exig�ncias dos bombeiros, mas questiona a inclus�o de idosos na equipe de brigadistas. De acordo com a associa��o, n�o � um problema de confian�a na capacidade dos idosos, mas uma quest�o objetiva de que essas pessoas devem ser preservadas em situa��o de risco e n�o partir para o combate.

A gerente de Feiras Permanentes da Regional Centro-Sul, Andrea L�cia Bernardes Fernandes, disse que foi repassado aos profissionais um informativo sobre a brigada e os primeiros volunt�rios surgiram. Como o n�mero ainda n�o � suficiente, a prefeitura vai conversar com os feirantes para incentiv�-los a fazer parte do grupo. “O que � mais importante na brigada � a quest�o de desobstru��o de corredores no momento de p�nico, por exemplo, coisa que um idoso pode fazer tranquilamente. Realmente o n�mero de expositores mais velhos � grande”, confirma a gerente.

Assim que conseguir os 690 inscritos, a PBH vai abrir licita��o para contratar a empresa respons�vel pelo curso. A gerente est� otimista em rela��o ao voluntariado e se for necess�rio ser�o chamados a participar os montadores de barracas, auxiliares de fiscaliza��o e outros profissionais que atuam na feira todo domingo. O objetivo, de acordo com Andrea L�cia, � conseguir um n�mero de brigadistas maior que o determinado em lei para garantir substitutos em caso de aus�ncias.


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