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Estado de Minas

MP denuncia 13 envolvidos em esquema de prostitui��o que oferecia "card�pio de mulheres"

A quadrilha que oferecia mais de 50 mulheres para programas em BH e interior vai responder por favorecimento da prostitui��o, rufianismo, entre outros crimes. Eles podem ser condenados a pagar indeniza��o civil da sociedade por dano material coletivo


postado em 26/09/2013 19:01 / atualizado em 26/09/2013 19:26

O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) denunciou � Justi�a 13 treze pessoas acusadas de associa��o em quadrilha para pr�tica de explora��o sexual em cidades de Minas Gerais. O grupo comandava um esquema de prostitui��o em que mais de 50 mulheres eram oferecidas em oito sites na internet em “card�pios”. O casal S�rgio Marques Geraldo, 41 anos, e Eva Maria Barbosa, 38 anos, eram l�deres do bando e mantinham um escrit�rio de fachada no Bairro Prado e um scoth bar no Alto Barroca, Regi�o Oeste de Belo Horizonte. O servi�o tamb�m era oferecido no interior do estado.

No �ltimo dia 6, a Pol�cia Civil prendeu S�rgio, Eva e outras seis pessoas que trabalhavam nas duas unidades do “neg�cio”. O cliente entrava nas p�ginas de an�ncio na internet, escolhia a mulher e ligava para o telefone indicado.

(foto: Reprodução Internet)
(foto: Reprodu��o Internet)


A organiza��o tinha v�rios chips de celulares distribu�dos nos an�ncios de mulheres, mas todos eram atendidos no escrit�rio do Bairro Prado. As atendentes negociavam valores e dois motoristas levavam as mulheres ao local escolhido pelos clientes ou para o Bambu Luar Scoth Bar, de propriedade de S�rgio e Eva. O registro do bar era de fachada, como cl�nica de est�tica. No im�vel, havia cinco quartos onde aconteciam os programas combinados por telefone.

Durante opera��o policial na casa dos acusados e nos escrit�rios foram apreendidos computadores, 300 aparelhos celulares, R$ 2,4 mil em dinheiro, notas de euro e peso argentino, 10 passaportes, um Range Rover Evoque e uma BMW X5, al�m de livros caixa e folhas de pagamentos dos funcion�rios.

Lucro

Os programas custavam em m�dia R$ 250 para uma hora e meia, na capital, e R$ 350 no interior. Os l�deres da quadrilha embolsavam 60% do valor cobrado, enquanto o restante era repassado � garota explorada. Algumas das mulheres eram aliciadas tamb�m no Recife. Segundo o MPMG, em v�rias intercepta��es telef�nicas foi poss�vel identificar um deles informando pre�os e hor�rios de funcionamento dos servi�os oferecidos no scotch bar. A mesma pessoa, em outra grava��o, chega a anunciar que estaria abrindo um novo site de agenciamento em Macei�.

Den�ncia


Al�m da pr�tica dos crimes de favorecimento da prostitui��o, manuten��o de casa de prostitui��o e rufianismo (tirar proveito da prostitui��o), o MPMG acusa os dois chefes da quadrilha de ocultar e dissimular, de forma reiterada, a natureza, a origem e a movimenta��o dos valores provenientes do “neg�cio”.

O MPMG ainda pede a condena��o de todos os acusados � suspens�o dos direitos pol�ticos, � indeniza��o civil da sociedade por dano material coletivo e � perda de computadores, celulares e ve�culos utilizados na pr�tica dos crimes. A Justi�a tamb�m dever� analisar o pedido de afastamento do sigilo fiscal e de quebra do sigilo banc�rio dos l�deres da quadrilha.

(foto: Reprodução Internet)
(foto: Reprodu��o Internet)


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