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Estado de Minas

Maioria dos munic�pios ignora plano de preven��o � chuva

Apenas 90 munic�pios estavam representados no evento em que as secretarias estaduais apresentaram seus planos para a temporada de chuva em Minas


postado em 02/10/2013 06:00 / atualizado em 02/10/2013 07:31

Apesar da convoca��o geral para o lan�amento do plano de emerg�ncia pluviom�trica, apenas 90 munic�pios estavam representados, ontem, no evento em que as secretarias estaduais apresentaram seus planos para a temporada de chuva em Minas. O comandante da Defesa Civil estadual, Luis Carlos Dias Martins, demonstrou preocupa��o, sobretudo por causa da previs�o de chuvas mais fortes nos locais que normalmente s�o vulner�veis. Ele lembrou que a esmagadora maioria dos munic�pios elegeram outra gest�o municipal, o que exigiu novo treinamento de funcion�rios e volunt�rios, e cobrou uma postura mais incisiva das prefeituras para impedir ocupa��es irregulares e invas�es em �reas de risco.

“As a��es de preven��o s�o realizadas pelos munic�pios. O estado apoia os projetos, mas entendemos que essas a��es j� devem ter sido vencidas pelas prefeituras e comunidades”, afirmou. Segundo ele, as previs�es captadas pelo radar meteorol�gico ser�o divulgadas por mensagens telef�nicas para coordenadores municipais de Defesa Civil, r�dios locais e volunt�rios. “Estamos entrando no per�odo chuvoso e temos que temer as chuvas e suas consequ�ncias. Os prefeitos precisam entender o que � necess�rio e a comunidade deve ser avisada sobre o risco.”

Com base nas previs�es meteorol�gicas, os bombeiros tamb�m atuar�o preventivamente e ser�o mandados aos lugares com risco de desastres dias antes das chuvas. Cerca de 500 militares v�o compor um batalh�o emergencial, que poder� receber ainda alunos do curso de forma��o. Este ano o estado ter� 11 dep�sitos avan�ados para apoio humanit�rio, com kits de higiene e limpeza, colchonetes, cobertores e alimentos. Al�m dos dep�sitos de BH e Montes Claros, que j� funcionavam, haver� pontos de apoio em Pouso Alegre, Lavras (Sul de Minas), Barbacena (Regi�o Central), Juiz de Fora, Ub�, Manhua�u (Zona da Mata), Governador Valadares (Vale do Rio Doce), Te�filo Otoni (Vale do Mucuri) e Diamantina (Vale do Jequitinhonha). Duas m�quinas potabilizadoras, doadas pela Coca-Cola, tamb�m v�o garantir que a popula��o tenha acesso a �gua pot�vel, mesmo durante trag�dias. Com tecnologia espanhola e usada pela primeira vez no Brasil, as m�quinas s�o m�veis, facilmente transportadas e processam 3 mil litros/hora de �gua.

Em rela��es �s obras, o estado informou que est� concluindo 2,7 quil�metros de requalifica��o urbana e ambiental do Ribeir�o Arrudas, com reassentamento de 1.025 fam�lias, implanta��o de sistema de drenagem e constru��o de viadutos. No entanto, �s v�speras do per�odo chuvoso, h� menos de dois meses, a Secretaria de Transportes e Obras P�blicas publicou edital de licita��o para conten��o de encostas. “O problema � a burocracia, que emperra, tamb�m somada � inseguran�a jur�dica. Os agentes p�blicos se cercam de toda preven��o para evitar problemas com a fiscaliza��o”, justifica o secret�rio Carlos Melles.

 Para a coordenadora do curso de Engenharia Ambiental do Centro Universit�rio Newton Paiva, �rica Sabre, todas essas medidas s�o paliativas. Ela cita o exemplo de Ponte Nova, cidade da Zona da Mata que cresceu sem planejamento no entorno do Rio Piranga. “O que o poder p�blico precisa fazer � evitar que o problema aconte�a. Isso se d� impedindo a ocupa��o desordenada � beira de rios, c�rregos e encostas. Por mais complicado que seja, � preciso retirar a popula��o que se instalou nesses lugares.”


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