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Estado de Minas

Estragos da chuva j� come�aram na Grande BH

Tempestade com vendaval provoca acidentes e trava o tr�nsito em v�rios pontos da Grande BH. No Centro da capital, �rvore cai sobre carros e, no Prado, lixo causa medo de inunda��o


postado em 03/10/2013 06:00 / atualizado em 03/10/2013 06:39

Na Avenida Afonso Pena, queda de jacarandá interditou quase toda a pista no sentido Mangabeiras(foto: Gladyston Rodrigues/Em/d.a Press)
Na Avenida Afonso Pena, queda de jacarand� interditou quase toda a pista no sentido Mangabeiras (foto: Gladyston Rodrigues/Em/d.a Press)


 Se as previs�es s�o da temporada de chuva mais rigorosa desde 2005 no estado, a esta��o j� deu seus primeiros sinais ontem. Um vendaval seguido de tempestade � tarde destelhou casas, derrubou cinco �rvores, provocou acidentes e engarrafamento de tr�nsito na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. No Sul de Minas e no Vale do Rio Doce tamb�m choveu forte e os ventos chegaram a 83 km/h. Na capital, um jacarand� de 12 metros danificou dois ve�culos na Avenida Afonso Pena com Rua Guajajaras, no Centro, e interditou tr�s faixas no sentido Mangabeiras. Apesar do transtorno, ningu�m se feriu.

O taxista Nilton Santos Dourado, de 43 anos, conta que passava pelo local com uma passageira, quando a queda da �rvore deixou a frente do seu carro destru�da. Um galho quebrou o parabrisa e quase atingiu a mulher, que ficou em estado de choque, desceu do carro e saiu correndo, sem pagar a viagem. “Quando eu vi a �rvore caindo, joguei o carro para a faixa da direita. O tronco poderia ter esmagado o t�xi”, conta o motorista. A lateral e o teto tamb�m foram danificados. “Na hora, n�o estava chovendo ainda, mas o vento era muito forte”, comentou. O Freelander da fisioterapeuta Camila Perez, de 32, tamb�m teve o para-brisa quebrado pela �rvore. “Consegui acelerar o carro no susto. O estrago poderia ter sido maior”, disse ela.

Uma �rvore tamb�m caiu na Rua Fausto Ribeiro Silva, no distrito Industrial Bandeirinhas, em Betim, Grande BH. No Bairro Nossa Senhora do Carmo, na mesma cidade, uma placa de grande porte corre risco de cair. Em Ribeir�o das Neves, um abacateiro caiu sobre duas casas no Bairro Liberdade, mas sem v�timas.

Rajadas de vento chegaram a 79 km/h no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Grande BH. No Aeroporto da Pampulha, na capital, atingiram 64 km/h. Tamb�m choveu forte no Sul de Minas. Em Maria da F� foram 28 mil�metros de precipita��o durante quatro horas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo permanece inst�vel at� domingo, com risco de pancadas de chuva em todo o estado, principalmente nos per�odos da tarde e noite.

A chuva tamb�m provocou acidentes nas estradas que cortam a regi�o metropolitana, mas sem registro de v�timas graves. Bairros da Pampulha e cidades vizinhas, como Contagem e Brumadinho, ficaram sem energia el�trica. A Cemig informou que cerca de 200 trabalhadores foram mobilizados para restabelecer o fornecimento.

Apreens�o em zona de risco

A amea�a de inunda��o preocupou novamente moradores e comerciantes da Avenida Francisco S�, no Prado, Regi�o Oeste de BH. Eles reclamam que o lixo dom�stico � recolhido nas segundas, quartas e sextas-feiras, mas o lixo da varri��o da rua, que � acondicionado em sacos pl�sticos, � recolhido apenas nas quintas. O medo � de que o material, levado pela enxurrada, obstrua bueiros e galerias durante os temporais. “Varrem a avenida e deixam os sacos com o lixo no passeio. S� apanham uma vez por semana”, reclamou o dono de banca de jornais Carlos Ant�nio Rodrigues de Oliveira, de 30.

Risco maior est� nas esquinas  onde h� bota-foras clandestinos, com entulhos, garrafas, peda�os de madeira e restos de m�veis e lixo dom�stico espalhados no passeio. “Antes, as pessoas colocavam lixo na rua s� nos dias em que o lixeiro passa. Agora, jogam todos os dias e a qualquer hora. Parece que n�o conhecem o hist�rico de enchentes da avenida, que vira um rio quando chove”, reclama o dono de oficina Charles Gazzinelli, de 41. Bueiros da Rua Platina com Francisco S� est�o cobertos de folhas e lixo. “Para complicar, a galeria subterr�nea n�o comporta o volume da enxurrada. Minha loja j� foi inundada tr�s vezes”, disse Ricardo Garcia, de 33.

A Superintend�ncia de Limpeza Urbana (SLU) informou que est� havendo desrespeito �s placas de Ponto Limpo na avenida. Acrescentou que o local � um fundo de vale e que h� um problema estrutural na galeria, principal causa das inunda��es. A limpeza, segundo a SLU, vem sendo intensificada desde 28 de agosto, principalmente em bocas de lobo.


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