BHTrans muda visual do Move

A primeira vers�o de pintura dos �nibus do Move, o transporte r�pido por �nibus (BRT) de Belo Horizonte, foi barrada pela BHTrans por destoar da cor principal do novo sistema – o verde-lim�o, presente na logomarca do servi�o, um hex�gono – e ser considerada simples em rela��o � identidade visual do Move Metropolitano. Elaborada pela ag�ncia ga�cha Verdi Design, que ganhou a licita��o do projeto, a proposta para o BRT municipal foi inicialmente apresentada em tons de cinza e verde-escuro para as saias laterais e o teto dos �nibus, respectivamente, acompanhando o verde-lim�o aplicado abaixo das janelas. A decep��o pelo resultado inicial, contudo, levou a BHTrans a ajustar a identidade visual do BRT em tons mais vivos para conferir uma imagem jovem e chamativa ao sistema.

Em vez dos dois tons escuros da proposta inicial, a BHTrans decidiu identificar o Move por um cinza-claro semelhante aos dos �nibus executivos (fresc�es) nas saias laterais, e o prata, cor predominante do Move Metropolitano, no teto da frota, estimada a princ�pio em 400 �nibus, sendo 200 articulados e 200 padrons, modelo intermedi�rio que circular� dentro e fora dos corredores.

Ambas as propostas foram secretamente avaliadas pela BHTrans, Secretaria de Estado de Transportes e Obras P�blicas (Setop) e cons�rcios, que aplicaram as pinturas do BRT municipal e metropolitano em dois �nibus comuns, n�o usados no sistema. Um dos �nibus recebeu a primeira vers�o de pintura do Move, que desagradou � BHTrans, segundo reconheceu ao Estado de Minas o diretor de Desenvolvimento e Implanta��o de Projetos da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o cinza inicial foi considerado escuro demais. "Logo no primeiro contato com esse ve�culo, apenas com a base da pintura, o cinza n�o agradou, por ter tom muito pr�ximo ao do preto", disse Marx.

Embora concentrada nos corredores das avenidas Vilarinho, Pedro I e Ant�nio Carlos e da Cristiano Machado, a opera��o do BRT manter� o modelo do atual contrato de concess�o, em que os cons�rcios compartilham linhas. Dessa forma, todos os quatro cons�rcios de BH (Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II) poder�o rodar nas linhas do BRT, o que inclui empresas com frota de 60 �nibus articulados e outras hoje restritas a um raio de atua��o diferente do Vetor Norte, com apenas dois articulados.

AUTONOMIA

O modelo de opera��o atual, em que os cons�rcios tem autonomia para propor, alterar e extinguir o quadro de hor�rios de linhas, � considerado bem-sucedido pelo diretor da BHTrans. Segundo ele, a gest�o das linhas pelos cons�rcios otimiza os custos e isso seria bom para o sistema. “Antes da licita��o do transporte coletivo havia um grande desequil�brio de atendimento em diferentes regi�es da cidade. Com o compartilhamento de linhas, reduz-se o n�mero de �nibus sem passageiros em deslocamento nas ruas e garagens, por exemplo. No caso do BRT, h� uma autoriza��o espec�fica da BHTrans para opera��o de linhas por diferentes cons�rcios. Todos os resultados mostram uma tend�ncia de racionaliza��o de recursos, reduzindo a quilometragem”, argumenta Daniel Marx.

 Os primeiros BRTs de BH est�o em produ��o. Nos ve�culos com portas � direita, o posto de cobrador ser� mantido.  A Verdi Design confirmou que a identidade visual passa por ajustes finais.


ENQUANTO ISSO...
... O FRESC�O TUR�STICO VEM A�
A BHTrans prepara para 2014 duas linhas tur�sticas com �nibus padrons iguais aos do BRT, com ar-condicionado e opera��o di�ria. A primeira, na Regi�o Centro-Sul, ter� 20 pontos na Savassi, pra�as da Liberdade, do Papa e da Esta��o e Parque Municipal, com uma frota inicial de tr�s coletivos e tarifa de R$ 3,75 (para cart�o BHBus) e R$ 4 para pagamento em dinheiro. A segunda linha, na Regi�o da Pampulha, � prometida para antes da Copa.