
Os dois ex-policiais militares Jonas David Rosa e Jason Ferreira Paschoalino, acusados de assassinar tio e sobrinho no Aglomerado da Serra em fevereiro de 2011, j� est�o em um pres�dio comum. A transfer�ncia se deu depois que o governador Antonio Anastasia negou o recurso impetrado por eles, e manteve as suas demiss�es. Rosa e Paschoalino ir�o a j�ri popular pelo duplo homic�dio em 6 de dezembro deste ano.
De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Jonas Rosa foi transferido para a Penitenci�ria Jason Soares Albergaria, no Bairro Primavera, em S�o Joaquim de Bicas, na Grande BH, na �ltima segunda-feira. Ele deu entrada no local �s 17h20. Jason Paschoalino tamb�m est� na cadeia, que conta com ala destinada a ex-agentes de seguran�a p�blica que se envolveram em atividades criminosas, desde a �ltima sexta-feira.
Os dois s�o acusados de matar o auxiliar de enfermagem Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e o sobrinho dele, o adolescente Jeferson Coelho da Silva, de 17, durante uma opera��o policial no aglomerado no dia 19 de fevererio de 2011. Os soldados foram acusados de homic�dio duplamente qualificado e de posse irregular de dois rev�lveres com numera��o raspada, que teriam sido colocados no local do crime para justificarem o ataque. O cabo F�bio de Oliveira, de 45 anos, tamb�m teria participado das execu��es, j� que estava na mesma viatura que os soldados. Ele foi preso junto com Jason e Jonas e foi encontrado morto na cela dias depois.
Jonas Rosa e Jason Paschoalino foram exonerados por cometerem transgress�es e viola��es no c�digo de �tica da Pol�cia Militar. Eles cometerem os crimes previstos no art. 13 inciso I - praticar ato atentat�rio � dignidade da pessoa ou que ofenda os princ�pios da cidadania e dos direitos humanos, devidamente comprovado em procedimento apurat�rio - art. III - faltar, publicamente, com o decoro pessoal, dando causa a grave esc�ndalo que comprometa a honra pessoal e o decoro da classe – e art XIV - agir de maneira parcial ou injusta quando da aprecia��o e avalia��o de atos, no exerc�cio de sua compet�ncia, causando preju�zo ou restringindo direito de qualquer pessoa.