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Estado de Minas

MEC deixa apura��o de ass�dio envolvendo professor com UFMG

Por meio de nota, a pasta informou que a universidade � aut�noma e deve resolver a quest�o internamente


postado em 24/10/2013 06:00 / atualizado em 24/10/2013 08:45

Alunos picharam paredes para reclamar do comportamento do professor(foto: Angelo Pettinati/Esp. EM/D.A Press)
Alunos picharam paredes para reclamar do comportamento do professor (foto: Angelo Pettinati/Esp. EM/D.A Press)

 

A den�ncia de ass�dio moral e sexual contra o professor do curso de ci�ncias sociais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Francisco Coelho dos Santos apurada pela diretoria da Faculdade de Filosofia e Ci�ncias Humanas (Fafich) n�o ter� interfer�ncia do Minist�rio da Educa��o. Por meio de nota, a pasta informou que a universidade � aut�noma e deve resolver a quest�o internamente. Alunos do Diret�rio Central dos Estudantes (DCE) e do Centro Acad�mico de Ci�ncias Sociais (Cacs) enviaram documento comunicando o caso ao MEC. Eles tamb�m disseram ter informado o Minist�rio P�blico estadual, mas a institui��o n�o confirmou o recebimento do documento.

Como o Estado de Minas revelou ontem, professor de sociologia 2, que j� est� afastado de suas fun��es, � acusado de desrespeitar alunos durante as aulas, especialmente mulheres. O estopim ocorreu no dia 10, quando uma jovem de 19 anos o questionou sobre o conte�do da aula e ouviu a seguinte resposta, segundo ela: “Acho voc� uma mulher atraente e quero conversar com voc� na horizontal”.

O diretor da Fafich, Jorge Alexandre Neves, ordenou a abertura de uma sindic�ncia para apurar os fatos e o resultado dever� sair em 30 dias. Se comprovado o ass�dio, o professor pode receber desde uma advert�ncia at� ser exonerado.

A coordenadora geral do DCE, Nath�lia Ferreira Guimar�es, afirmou ontem que a publicidade envolvendo o caso do professor serviu para outras pessoas se manifestarem contra discrimina��o e ofensas, principalmente homofobia. Ela adiantou que o diret�rio vai encaminhar � reitoria um projeto de ouvidoria para a universidade. “Vamos sugerir a cria��o de um setor que possa orientar o aluno que precisar fazer alguma den�ncia e fa�a um monitoramento do caso. Hoje existe o �rg�o, mas na pr�tica ele n�o funciona”, criticou.

Diante das reclama��es dos alunos, o professor Francisco Coelho dos Santos enviou carta na qual pede desculpas se suas declara��es foram consideradas ofensivas. Em entrevista ao EM anteontem, ele disse que aceitou o afastamento at� a conclus�o da sindic�ncia e que n�o teve a inten��o de prejudicar ou ofender qualquer aluno.


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